29 dezembro 2006

Um relâmpago na escuridão

Artigo de Nora Bär

"O pensamento é apenas um relâmpago no meio da longa noite, mas esse relâmpago é tudo"

Nora Bär é editora de Ciência e Saúde do jornal "La Nacion", de Buenos Aires, onde publicou este texto, em espanhol:

Como todos los años, los editores de la revista Science acaban de elegir los que a su juicio fueron los avances científicos más trascendentes de los últimos doce meses. Este "ranking" ya es una tradición, pero lo que no es habitual es que el primer puesto se haya otorgado a un trabajo matemático: el del ruso Grigori Perelman, que logró resolver uno de los problemas más difíciles de los últimos cien años.

La conjetura planteada por Henri Poincaré en 1904, un desafío que durante un siglo resistió los embates de sus seguidores, es fundamental para la topología, la rama de la matemática que estudia las propiedades de los espacios que no cambian al deformarlos. Tanto que el Instituto Clay ofreció un millón de dólares a quien lograra demostrarla. Plantea que cualquier espacio tridimensional cerrado sin agujeros... ¡tiene que ser una esfera!

Como Andrew Wiles con el Teorema de Fermat, Perelman trabajó siete años absolutamente solo en su demostración y desarrolló nuevas técnicas que permitieron probar, también, la "conjetura de la geometrización" -postulada por William Thurston en 1982-, "una suerte de "tabla periódica" que podría brindar claridad al estudio de los espacios tridimensionales del mismo modo en que la tabla de Mendeleiev ordenó el estudio de la química", afirma Science en su editorial. Como todas las grandes hazañas de la inteligencia humana, una historia fascinante...

A su modo, la elección pone de relieve la importancia central que la matemática posee en el actual escenario científico, donde ya se la considera un engranaje crucial de todas las demás disciplinas, desde la genética, hasta la física, la computación o la sociología.

En un trabajo que evaluó el desarrollo de la matemática en el país -firmado por el argentino Luis Caffarelli, y por Hans Foellmer, Phillip Griffiths y William Pulleyblank- se ofrecen algunos ejemplos de su ubicuidad: "La genómica no se podría entender sin el modelo combinatorio del ADN" -afirman-, "la realización de simulaciones acertadas desemboca en una más profunda comprensión de fenómenos físicos y biológicos", "un modelo matemático hizo ver que el virus del sida no estaba latente, sino que crece constantemente y con rapidez, y que tiene una vida media de dos días".

Pero aunque se la considera la "reina de las ciencias" , de ese estudio se desprende que la matemática local arrastra décadas de infortunios: sufre obstáculos burocráticos, los grupos universitarios tienden al aislamiento, la interacción con otras ciencias es escasa y padece de un agudo drenaje de cerebros.

Aunque en el país hay individuos que trabajan en el más alto nivel internacional, dados el bajo número de ingresos a la carrera, las deserciones y el pequeño grupo de doctorandos que se gradúan anualmente, el conjunto de nuestra producción es exigua.

Ahora, la matemática fue identificada como área prioritaria de la política científica local. Pero probablemente nada de eso cambie mientras pasemos por la escuela sin desarrollar otro concepto matemático más que la regla de tres simple, o estemos convencidos de que esta disciplina es un bocado ácido e inalcanzable, reservado a privilegiados gourmets del intelecto.

Como dijo un investigador de Harvard citando a Poincaré: "El pensamiento es sólo un relámpago en medio de la larga noche, pero ese relámpago lo es todo".
(La Nacion, Buenos Aires, 27/12)

Fonte: JC e-mail 3171, de 29 de Dezembro de 2006.

27 dezembro 2006

Qualidade, impacto e citação. Uma relação obscura

Artigo de Reinaldo Guimarães

“Mais da metade das 25 publicações no setor de saúde humana com mais de 250 citações (13) são ensaios clínicos multicêntricos para o teste de novas drogas ou procedimentos, bem como metanálises de outros ensaios”

Reinaldo Guimarães é médico e vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da Fiocruz. Artigo enviado pelo autor ao “JC e-mail”:

Os Anais da Academia Brasileira de Ciências acabam de publicar dois artigos sobre a ciência no Brasil [Nota 1]. Trata-se de mais uma consolidação da presença brasileira na base de dados ISI com o objetivo de construir um “quem é quem” entre nós.

O primeiro artigo discute o peso da colaboração internacional e o papel das redes e o segundo a identificação de núcleos temáticos de excelência. O metro utilizado para a seleção foi o número de citações dos artigos com endereços brasileiros, arbitrado pelos autores em mais de 100, entre 1994 e 2003.

É apresentado também um ranking dos artigos mais citados entre os muito citados: aqueles com mais de 250 citações no período. Foram encontrados 37 artigos nessa categoria entre os 248 citados mais de cem vezes.

O uso continuado dessa base de dados como fonte de análises quantitativas tem provocado um duplo problema. Em primeiro lugar, o mérito e/ou a relevância das contribuições científicas e tecnológicas é remetida a uma categoria difusa denominada “impacto”.

Em segundo lugar, o tal “impacto” é indicado pelo número de vezes que o artigo é citado por outras pessoas em periódicos que são indexados na base de dados que desenvolveu a categoria “impacto”.

A discussão é antiga, mas conforme as redes de colaboração na pesquisa vão se tornando mais e mais extensas e difundidas, essa relação qualidade/impacto/citação vai se tornando, no meu modo de ver, impraticável.

Tomemos os 37 trabalhos considerados mais importantes porque tiveram mais “impacto” porque foram citados mais vezes pelos pares.

A primeira anomalia diz respeito à sua distribuição pelas áreas do conhecimento ou setores de atividade: dois terços (25) são pesquisas no campo da saúde humana.

Muito embora a pesquisa em saúde seja relativamente forte entre nós, essa presença acachapante talvez decorra menos disso do que do modo pelo qual um certo tipo de pesquisa em saúde se organiza em todo o mundo, com uma participação considerável de pesquisadores de países como o Brasil (e, mais importante ainda, de pacientes desses países).

O exame dos 25 artigos após consulta ao Portal Capes (2 artigos não foram encontrados) revela um segundo problema, que me parece ainda mais importante.

Mais da metade das 25 publicações no setor de saúde humana com mais de 250 citações (13) são ensaios clínicos multicêntricos para o teste de novas drogas ou procedimentos, bem como metanálises de outros ensaios.

Estes artigos possuem um número médio de 19 autores. Quatro outros artigos tratam do estabelecimento de consensos clínicos para a orientação da prática médica (média de 23,5 autores) e um artigo que estabeleceu a associação em nível mundial entre o herpes papiloma vírus e o câncer de colo uterino também foi selecionado. Os cinco artigos restantes versam sobre temas variados com uma média bem menor de autores (11).

Na maioria dos ensaios clínicos multicêntricos, em particular aqueles patrocinados pela indústria (mas não apenas nestes), os protocolos são elaborados pelo patrocinador e os dados coletados são integralmente enviados, em estado bruto, para serem analisados pelo patrocinador.

Nesses casos, a contribuição do endereço brasileiro participante da pesquisa de altíssimo “impacto” não foi muito além de incluir pacientes e executar os procedimentos previstos no protocolo (além, naturalmente, de receber a remuneração pelos pacientes captados).

Dos 13 ensaios clínicos de alto “impacto”, seis foram financiados pela indústria de medicamentos ou de equipamentos. Os sete restantes foram financiados por entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, como o NIH, a União Européia, etc.

Muito mais do que a imaginação, a originalidade, a invenção, a quebra de conceitos estabelecidos, o “impacto” como indicador de mérito ou relevância dessas pesquisas decorre da maneira pela qual ela é realizada.

Mediante a construção de grandes redes de pesquisadores, todos tratando de captar pacientes sobre os quais é aplicado um protocolo padronizado. Meneghini e Packer, aliás, chamam a atenção sobre esse fato quando registram uma média alta de autores e de países participantes por artigo.

A realização de ensaios clínicos financiados pela indústria ou por outras instituições externas, no Brasil, não deve ser desestimulado ou contido, desde que garantidos padrões éticos e práticas republicanas de remuneração por paciente captado.

No entanto, penso que vai uma imensa distância entre reconhecer os benefícios ao participar deles e colocá-los no Panteão da pesquisa brasileira. E se estamos fazendo isso é pela persistência na utilização do “impacto” medido por citações como indicador do mérito ou da relevância de nossa produção.

A revista Science acaba de publicar (22/12) aquela que, na opinião de seus editores, foi considerada a pesquisa do ano de 2006 – a solução da Conjuntura de Poincaré pelo matemático russo Grigori Perelman. Pelo critério do “impacto”, Perelman e sua pesquisa não existem. Autor e obra são ausentes na base ISI. Parodiando os advogados, “fora do ISI, fora do mundo”.

Nota 1: Meneghini, R and Packer, AL. 2006. Articles with authors affiliated in Brazilian institutions published from 1994 and 2003 with 100 or more citations. Partes I e II. An Acad Bras Cienc 78.

Fonte: JC e-mail 3169, de 22 de Dezembro de 2006.

Ética na Política (de Ciência e Tecnologia)

Artigo de Joelmo Oliveira

Um chamamento para que, com o espírito de crítica construtiva, iniciemos um debate sistemático que possa levar a um processo de reconstrução de nossa política de C&T pautado pela ética, pela igualdade de oportunidades e pela maior aderência da pesquisa que fazemos aos anseios da população

Joelmo Oliveira, físico do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron/MCT e diretor de Política de C&T do Sindicato dos Trabalhadores em C&T do Estado de SP (SINTPQ). Artigo enviado pelo autor:

A Sociedade Brasileira de Física (SBF) é uma das mais importantes sociedades científicas em atividade no Brasil.

Muitos de seus sócios ocupam lugar de destaque nas diversas esferas de condução de políticas públicas de C&T.

A composição atual, e histórica, do Ministério da C&T e de agências de fomento como o CNPq revela o papel de destaque dos sócios da SBF na liderança política do setor de Pesquisa e Desenvolvimento no Brasil.

O debate acerca da “Ética no trabalho em C&T” ocupou bastante espaço na pauta de discussões da SBF neste ano, confirmando a tendência de crescimento do interesse pelo tema, que já vinha ocorrendo em período recente.

Esse debate chega num momento bastante oportuno, uma vez que o tema da Reforma Política pautada consensualmente pelos diversos atores da política nacional traz em sua agenda a discussão sobre a Ética na Política.

Por essa razão, o debate acerca da Ética na Política de C&T ganha extrema pertinência, e se inscreve no elenco de demandas políticas da sociedade em geral.

A expectativa de muitos cientistas brasileiros é que ele possa conduzir uma ampla reforma na Política de C&T até aqui conduzida.

Este texto destaca alguns pronunciamentos de membros da comunidade científica ligada à SBF em tempos recentes, podendo servir como um indicador das demandas políticas apontadas pela comunidade científica brasileira.

Em agosto passado, a professora Renata Zukanovich, do Instituto de Física da USP, assinou o boletim 11/2006 da SBF. O alvo da professora foi o edital 12/2006 do Ministério da C&T em conjunto com o CNPq.

Este edital foi destinado ao “apoio a projetos de difusão e popularização da ciência e tecnologia”, com recursos distribuídos que totalizaram o montante de oito milhões de reais.

A professora Zukanovich contesta severamente o processo de julgamento dos projetos. Ela questiona que “além de não listar nem o título dos projetos contemplados, muito menos seu conteúdo, equipe e valor concedido, ainda por cima, deixa transparecer possível falta de isenção no julgamento”.

A falta de isenção no julgamento dos projetos, na opinião da professora, deve-se ao fato (que parece ser recorrente) de que um dos membros do comitê julgador era autor de um dos projetos contemplados.

Fatos dessa natureza são bem conhecidos pela comunidade brasileira que trabalha em C&T, mas somente agora alguns de seus membros passaram a questionar tanto os processos de julgamento de projetos quanto os critérios de avaliação de projetos e de pesquisadores.

O debate corajosamente levantado pela professora Renata Zukanovich foi seguido de manifestações de outros membros da SBF, a exemplo dos professores Nelson Studart (UFSCar) e Paulo Nussenzveig (USP).

Mesmo antes do boletim 11/2006, outros boletins da SBF já colocavam na agenda a questão da ética.

Exemplos disso são os boletins 13/2004, 15/2004 e 02/2005, assinados por Sérgio D. Campos, nos quais o autor questiona a lisura dos concursos públicos para professor da USP.

Trata também de forma corajosa uma questão que há muito está colocada que é a dos “arranjos”, comuns em todo o país, nos concursos para professores de instituições públicas de ensino superior.

Campos nos dá nota de que “os 3 candidatos aprovados neste último concurso tinham colaboração com a banca examinadora. Isto não deveria acontecer sob nenhuma hipótese, penso eu. Não ponho em dúvida o mérito dos candidatos ou da banca, mas acredito que em um concurso público a banca examinadora não pode ter colaboração com nenhum dos candidatos sob risco de colocar a idoneidade do processo em dúvida não importando se as regras que regem este ou aquele concurso foram respeitadas”.

Com o mesmo mote, o boletim 08/2006 da SBF assinado por Ana Pelinson, Antônio Guimarães, Diego Gonçalves e Luiz Vitor de Souza Filho, todos do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, questiona os critérios adotados na ocasião do primeiro concurso para professores da Universidade Federal do ABC.

Afora o debate sobre a questão ética no meio científico-acadêmico, existem também profundos questionamentos de natureza política.

Eles dizem respeito aos critérios utilizados pelas agências de fomento no momento de avaliar o trabalho desenvolvido pelo pesquisador.

Nesta linha, ganham destaque as intervenções recentes dos professores Osvaldo Schilling do Depto. de Física da Universidade Federal de Santa Catarina, e Paulo Murilo Castro de Oliveira, da Universidade Federal Fluminense.

Paulo Murilo, em novembro passado, questionou no boletim 14/2006 da SBF o critério do número de artigos publicados como qualificador da atividade do pesquisador, ressaltando os vários caminhos pelos quais este indicador de qualidade da produção científica vem sendo fraudado.

Além disso, chama a atenção para o fato de que este critério tende a emular um perfil de pesquisador que não se inclina para o oferecimento de soluções tecnológicas para os diversos e concretos problemas nacionais.

Em maio, o boletim 06/2006 da SBF, de autoria do professor Osvaldo Schilling causou intenso alvoroço quando chamou a atenção para a forma como muitos ditos “grandes cientistas” fazem sua carreira no Brasil.

Em seu texto (que pela sua relevância citamos repetidamente a seguir), o professor Schilling utilizou-se de um personagem fictício para descrever como muitos “cientistas” brasileiros constituem sua carreira e adquirem poder político em conseqüência disso.

Schilling inicia seu texto intitulado “A nudez dos reis e a ‘Ciência’ no Brasil” com uma nota que segue transcrita:

“O autor vem declarar que qualquer semelhança biográfica entre o personagem Sicrano de Tal descrito nesse artigo publicado no Boletim nº 006/2006 e pessoas vivas ou mortas é mera coincidência. O autor mantém, entretanto, que os métodos de avaliação de desempenho acadêmico utilizados por órgãos de fomento oficiais no Brasil certamente incentivam que pessoas de poucos escrúpulos e competência duvidosa se utilizem das falhas deste sistema para se promoverem na carreira acadêmica”.

Em seguida justifica sua preocupação da seguinte forma:

“Tendo passado mais de metade da vida envolvido com tecnologia, ciência, educação, alguém como eu tem direito a ter fé no poder dessas três coisas em mudar a realidade ao nosso redor. É impossível, entretanto, não ficar desencantado pelo rumo que a administração da ciência no Brasil teima em manter há décadas, o que certamente só levará, no mínimo, à permanência da estagnação e dependência que temos hoje. Em particular, a maneira como as lideranças científicas são escolhidas só dá razão a esse desencanto.”

Rememorando a sua motivação, que é a de muitos de nós, para abraçar a carreira de pesquisador, escreve:

“Quando decidi entrar no meio acadêmico, há muitos anos, eu possuía uma idéia utópica desse meio. Nesse meio “ideal”, imperaria o mérito individual baseado em desempenho acadêmico. Mesmo estando no Brasil, este ambiente utópico seria impermeável ao compadrio, aos favorecimentos baseados em religião, cor política, etc., etc.”

Na seqüência da descrição da “vida acadêmica” do seu personagem “Sicrano de Tal” ele diz:

“Há alguns anos Sicrano tirou ‘a sorte grande’. Por trabalhar numa Universidade grande, com boa infra-estrutura, acabou ganhando, caído do céu, um equipamento valiosíssimo, que chamarei simplesmente ‘kedesaine’. A vida de Sicrano mudou! Para vocês terem uma idéia, ter hoje em dia um kedesaine é equivalente, talvez, a ser um Kaka no futebol: todas as pessoas te assediam! Como administrador do kedesaine, mesmo sem saber Física, Sicrano passou a contar com muitos colaboradores, no mundo inteiro.”

E finaliza:

“Hoje, Sicrano canta de galo, e diz o que a Física deve ser (...). Sicrano e outros como ele atingem a liderança da Pesquisa no Brasil na base do ´making and breaking´ e usando o trabalho de outros. É óbvio que tipo de ciência teremos. Na mesma Universidade de Sicrano há cientistas melhores, produtivos, a quem Sicrano dificulta o acesso ao precioso kedesaine. Ele é o rei, ele manda. Triste sina”.

É muito provável que as demandas de natureza política explicitadas pelos sócios da SBF reflitam um sentimento generalizado da comunidade científica nacional.

É preciso dar publicidade a estas demandas e percepções, fazê-las chegar aos ouvidos de quem deseja e planeja, para o Brasil, um desenvolvimento econômico sustentável que atenda aos requisitos de soberania nacional e inclusão social, pois parte importante desses objetivos depende de um correto ajuste nas políticas de desenvolvimento científico e tecnológico conduzidas no país.

Fica aqui o chamamento para que, com o espírito de crítica construtiva, iniciemos um debate sistemático que possa levar a um processo de reconstrução de nossa política de C&T pautado pela ética, pela igualdade de oportunidades e pela maior aderência da pesquisa que fazemos aos anseios da população.

Fonte: JC e-mail 3169, de 22 de Dezembro de 2006.

SBPC discute problemas éticos do acesso ao conhecimento científico de domínio público

Na tarde desta quinta-feira, na sede da SBPC, será realizado uma reunião com o grupo brasileiro que participou do encontro “Ética no acesso ao conhecimento de domínio público”, ocorrido entre pesquisadores brasileiros e argentinos, no início de outubro, em Buenos Aires

Durante o encontro na cidade argentina foi definido um elenco de temas relacionados à questão do domínio público do conhecimento.

Entre eles: dados relativos aos testes clínicos na produção de fármacos e defensivos agrícolas; informação genética; genética de organismos vivos; entidades químicas; informações ambientais; base de dados; dados de origem espacial (sensoriamento remoto); software e serviços ecossistêmicos. A reunião de hoje irá analisar estes temas.

Participarão da reunião: Ennio Candotti, presidente da SBPC; Lisbeth Kaiserlian Cordani (USP), Pablo Rubén Mariconda (USP), Maria Lúcia Cacciola (USP), José R. Carvalheiro (Fiocruz), Gilberto Dupas (Instituto de Estudos Econômicos e Internacionais - IEEI), Fermin Roland Schramm (Fiocruz), Laymert Garcia dos Santos (Unicamp) e Marcos Barbosa de Oliveira (USP).

Fonte: JC e-mail 3168, de 21 de Dezembro de 2006.