Resenha
Fernanda Pereira Santiago
Resenhas dos capítulos 1-6.
MEADOWS, A. J. A comunicação científica. Brasília, DF: Briquet de Lemos Livros, 1999.
Cap. 1 – Mudança e crescimento.
Antes de dar inicio as resenha acho apropriado confirmar segundo Kneller que “A comunidade científica é um grupo de pessoas vinculadas pela comunicação de informação. Saber se comunicar dentro desta comunidade é fundamental”.
No inicio do livro Meadows discorre sobre a mudança e crescimento dos meios de comunicação e como esta transformação afetou a comunicação cientifica. É apresentado neste trecho um fato, não só a forma como a informação é apresentada, mas também a quantidade de informações circulantes que aumentou consideravelmente. Um dos adventos demonstrados pelo autor sobre os primórdios da comunicação é que ninguém pode afirmar quando foi que se começou a fazer pesquisa e como também houve a comunicação cientifica, nesse inicio de comunicação cientifica Meadows procura assentar que é necessário entender o que é pesquisa e os meios de se comunicar como a fala e a escrita.
Um acontecimento interessante mencionado e que ajudou o avanço na comunicação foi a capacidade de impressão que possibilitou a multiplicação dos exemplares, esse evento afetou diretamente na difusão da informação com a maior velocidade de circulação das pesquisas que tinham sido realizadas.
Na época esses serviços de impressão estimularam em especial a difusão de noticias, os sistemas postais e os jornais surgiram praticamente juntos já que sendo estes necessários para o andamento das noticias.
É importante lembrar que essas mudanças do meio de comunicação, divulgação e formato não se deram instantaneamente sendo o manuscrito muito utilizado depois da impressão.
Um dos temas tratados neste inicio de capitulo foi “o advento da revista cientifica” expondo o autor a historia de como e porque surgiram os primeiros periódicos e ao emprego do termo periódico a publicação seriada.
Nessa fase é conveniente o modo como são relatados e exemplificados a mudança drástica que sofreu a sociedade com o nascimento da comunidade cientifica.
Com o nascimento e crescimento da comunidade cientifica e o aumento do volume de informações vão surgindo novos desafios como a acumulação das pesquisas e como essas novas descobertas podem auxiliar a sociedade, outro fato também foi de um crescimento rápido que provocou algumas implicações como a falta de padronização na divulgação da informação.
No final do capitulo o autor coloca o surgimento de um novo mundo eletrônico que trouxe para os pesquisadores o desafio de se adequar com as novas tecnologias de informação de fazem na atualidade o grande processamento da informação por conseqüentemente a divulgação das novas descobertas da comunidade cientifica.
Cap. 2 – Tradições da pesquisa.
Esse capitulo discorre sobre a diferença entre as disciplinas e como essas diferenças se refletem no processo de comunicação. Neste inicio são colocados as formas de como o conhecimento foi dividido e classificado em categorias básicas e com esta classificação raramente são detectadas divisões marcantes entre o conhecimento. Isso atualmente é mais fácil de se visualizar com as ramificações que geraram as especializações e em alguns casos até mesmo novas disciplinas com a ajuda dos avanços tecnológico, citando como exemplo a biomedicina que tem como fundamentação elementos da física, química entre outras áreas.
O autor coloca neste capitulo também as diferenças entre os grupos de pesquisa sendo estes de humanas e exatas ou ciências “rígidas” X “flexíveis”. Neste momento é interessante mencionar que umas das diferenças citadas pelo autor e a mais importante de se explicar é que um dos fatores de diferença entre esses dois é que na ciências humanas ou “flexíveis” os grupos de pesquisa são menores por ser uma ciência mais reflexiva e com idéias subjetivas, contendo assim menos integrantes e com isso menor porcentagem de discórdia entre os membros sendo estes grupos de pesquisa menores. Já os das “ciências rígidas” ou exatas os grupos podem ser em numero maior de integrantes pela característica de idéias objetivas.
Um ponto importante e desafiador neste capitulo é sobre as tecnologias da informação uma dessas tecnologias da informação são decorrência do rápido crescimento das redes de computadores que deu possibilidade de maior interatividade entre grupos de pesquisa e pesquisadores.
Cap. 3 – Quem pesquisa e com quais resultados?
Logo de inicio o autor coloca a questão “Por que tomar a decisão de pesquisar?”, para argumentar de maneira satisfatória se fosse realizado esta pergunta a um pesquisador gostaria de ouvir como justificativa de que os objetivos da pesquisa que realizo são em comum com minhas aptidões e me realizam quanto pesquisador, quando descubro que estou realmente interado e adequado a responder as necessidades que esperam de meu trabalho. Isso seria o ideal, mas sabemos que em muitos casos não são assim, em um exemplo citado pelo autor demonstrado em uma tabela que confirma que o maior motivo dos estudantes que almejam a pesquisa na área acadêmica é de continuar o desenvolvimento intelectual e em ultimo assustadoramente servir melhor à humanidade, embora os entrevistados possam ter exagerado um pouco na pureza fica nítido que o menor interesse é um dos mais significativos para o desenvolvimento da sociedade.
Fazendo uma critica a um tópico deste capitulo onde Meadows coloca em xeque alguns requisitos para ser pesquisador como a inteligência, sendo esta o mínimo para manter a expectativa de obter uma qualificação de pesquisador, um dos teste realizados para se quantificar a inteligência dos humanos é o teste de QI que ao meu ver não é a única maneira de se medir a inteligência humana, podemos até utilizar deste meio para fazer um avaliação, mas com uma tolerância de que os resultados obtidos sejam relativos, ou seja, existe varias formas de inteligência tendo cada individuo um dom em especial, ou seja, algo que tenha muito mais facilidade de que os outros.
Também é mencionado este capitulo a produtividade, uma das formas de se estudar ela é o numero de artigos de periódicos que publicam cada pesquisador, a produtividade é mais bem avaliada então em termos de artigos publicados, mas não podendo ser adotado somente este método porque pesquisadores da área de humanas preferem publicar suas pesquisas na forma de livro. Um questionamento a essa corrida pela publicação seria segundo o autor “Em que medida alta produtividade corresponde a alta qualidade de publicações cientificas?”, surgindo assim grandes trivialidades que não contribuem em quase nada para o desenvolvimento social, auxiliando individualmente o pesquisador que pode colocar mais um item em seu currículo.
Cap. 4 – Canais da comunicação cientifica.
Neste capitulo são avaliados os vários meios de comunicação cientifica e qual a melhor forma de se comunicar com os demais, contribuindo assim com a divulgação da informação. A questão então seria como deixar eficaz a comunicação de maneira que transmita o desejado com o melhor impacto possível, para se chegar a esta conquista o autor discorre sobre a legibilidade do texto sendo este o tratando do projeto gráfico chegando até mesmo na busca de um vocabulário, criando assim um trabalho completamente complexo e desafiador.
O ato de ler e suas varias interpretações também vêem a contribuir para a comunicação, neste caso a comunicação buscando atender vários públicos e este publico cada um com uma especificidade. Para este ato de ler são citados os mais importantes meios divulgadores ou disseminadores as editoras e as bibliotecas, cada uma exercendo o seu papel, as editoras como canal de comunicação de impressos em papel e as bibliotecas como compradoras de publicações cientificas, tanto livros quanto periódicos, de modo que suas decisões afetam as editoras e os leitores.
Um fator importante mencionado pelo autor são as desvantagens da comunicação oral, colocando como exemplo a fala, podendo ser produzida com mais rapidez do que a escrita, mas as informações escritas podem ser absorvidas mais rapidamente.
A comunicação oral é geralmente a mais utilizada em congressos e conferencias dando esta uma dinâmica que a escrita não proporciona, uma solução para o melhor aproveitamento das informações veiculadas é a produção de mídias com todos as atividades registradas e comentadas.
Cap. 5 – Tornando publicas as pesquisas.
Para o autor a realização de pesquisas e a comunicação de seus resultados são atividades inseparáveis, dando continuidade a esta linha de raciocínio Meadows coloca os tipos de publicações cientificas sendo estes: artigos em revista, livro, colaboração em anais, capitulo de livro entre outras formas, além disso, o autor caracteriza cada forma de publicação com o seu grupo “área” de produção.
Para tomar conhecimento das inúmeras pesquisas é necessário o conhecimento dos canais diferentes de publicação, dentre os de maior prestigio são os periódicos.
Um ponto de interesse neste capitulo é o tempo gasto para escrever e publicar os artigos ou livros. Com estatísticas Meadows coloca de forma assustadora alguns pontos como os critérios que os pesquisadores se baseiam para publicar, sendo a rapidez da publicação passando por cima do prestígio, sendo este tópico “escrevendo para publicação”, um ponto que concordo com o autor é que o objetivo primordial da maioria dos pesquisadores é realizar pesquisa e não escrever sobre elas, sendo a publicação uma conseqüência da pesquisa que gerou frutos.
Cap. 6 – Pesquisando sobre pesquisa.
O subtítulo deste capitulo já descreve de forma objetiva o que o autor busca tratar nas paginas seguintes “a procura de informação cientifica”, na atualidade quando falamos de busca de informação cientifica já visualizamos grandes catálogos, ou seja, bases eletrônicas.
Dois aspectos principais afetaram os pesquisadores nessa nova fase de catálogos eletrônicos, primeiro – meio informatizado de descobrir a informação; segundo – fornecimento real da informação de forma eletrônica. Essa forma de catálogos em linha substituíram os guias impressos da literatura, ao longo do livro vamos percebendo as mudanças gradativas que a tecnologia provoca no meio cientifico, iniciamos nos manuscritos e terminamos nos catálogos em linha “on-line”. E em todo este momento observamos as adaptações que os pesquisadores tiveram que realizar, ou melhor, se ajustar.
Neste final de livro o assunto foi sobre o desafio de como fazer para que a recuperação de informações por meios eletrônicos se ajustem melhor as necessidades da comunidade cientifica.
Um ponto importante que o autor menciona é que independente dos métodos utilizados eles devem funcionar com eficiência.
Outro tópico deste capitulo e a comunicação eletrônica e quando o objeto é a leitura, em geral tira-se uma cópia em papel da versão eletrônica, sendo assim os meios eletrônicos só facilitaram a recuperação porque no final sempre o usuário preferem ler documentos em papel a formato eletrônico. Uma conclusão que chegou o autor e concordando com ele é que o acesso eletrônico e o acesso impresso em geral se complementam, ao invés de um substituir o outro, uma das implicações que gerou o mundo digital foi sobre a sobrevivência das bibliotecas chegando a questionar a sua existência e função trazendo a possibilidade de que se tornando as bibliotecas totalmente informatizadas, será no futuro elas um ponto de acesso à informação ao contrário de um lugar de armazenamento de informações. Uma reposta que foi cogitada para esta indagação foi que os pesquisadores esperam que as bibliotecas funcionem de ambas as formas.
Resenhas dos capítulos 1-6.
MEADOWS, A. J. A comunicação científica. Brasília, DF: Briquet de Lemos Livros, 1999.
Cap. 1 – Mudança e crescimento.
Antes de dar inicio as resenha acho apropriado confirmar segundo Kneller que “A comunidade científica é um grupo de pessoas vinculadas pela comunicação de informação. Saber se comunicar dentro desta comunidade é fundamental”.
No inicio do livro Meadows discorre sobre a mudança e crescimento dos meios de comunicação e como esta transformação afetou a comunicação cientifica. É apresentado neste trecho um fato, não só a forma como a informação é apresentada, mas também a quantidade de informações circulantes que aumentou consideravelmente. Um dos adventos demonstrados pelo autor sobre os primórdios da comunicação é que ninguém pode afirmar quando foi que se começou a fazer pesquisa e como também houve a comunicação cientifica, nesse inicio de comunicação cientifica Meadows procura assentar que é necessário entender o que é pesquisa e os meios de se comunicar como a fala e a escrita.
Um acontecimento interessante mencionado e que ajudou o avanço na comunicação foi a capacidade de impressão que possibilitou a multiplicação dos exemplares, esse evento afetou diretamente na difusão da informação com a maior velocidade de circulação das pesquisas que tinham sido realizadas.
Na época esses serviços de impressão estimularam em especial a difusão de noticias, os sistemas postais e os jornais surgiram praticamente juntos já que sendo estes necessários para o andamento das noticias.
É importante lembrar que essas mudanças do meio de comunicação, divulgação e formato não se deram instantaneamente sendo o manuscrito muito utilizado depois da impressão.
Um dos temas tratados neste inicio de capitulo foi “o advento da revista cientifica” expondo o autor a historia de como e porque surgiram os primeiros periódicos e ao emprego do termo periódico a publicação seriada.
Nessa fase é conveniente o modo como são relatados e exemplificados a mudança drástica que sofreu a sociedade com o nascimento da comunidade cientifica.
Com o nascimento e crescimento da comunidade cientifica e o aumento do volume de informações vão surgindo novos desafios como a acumulação das pesquisas e como essas novas descobertas podem auxiliar a sociedade, outro fato também foi de um crescimento rápido que provocou algumas implicações como a falta de padronização na divulgação da informação.
No final do capitulo o autor coloca o surgimento de um novo mundo eletrônico que trouxe para os pesquisadores o desafio de se adequar com as novas tecnologias de informação de fazem na atualidade o grande processamento da informação por conseqüentemente a divulgação das novas descobertas da comunidade cientifica.
Cap. 2 – Tradições da pesquisa.
Esse capitulo discorre sobre a diferença entre as disciplinas e como essas diferenças se refletem no processo de comunicação. Neste inicio são colocados as formas de como o conhecimento foi dividido e classificado em categorias básicas e com esta classificação raramente são detectadas divisões marcantes entre o conhecimento. Isso atualmente é mais fácil de se visualizar com as ramificações que geraram as especializações e em alguns casos até mesmo novas disciplinas com a ajuda dos avanços tecnológico, citando como exemplo a biomedicina que tem como fundamentação elementos da física, química entre outras áreas.
O autor coloca neste capitulo também as diferenças entre os grupos de pesquisa sendo estes de humanas e exatas ou ciências “rígidas” X “flexíveis”. Neste momento é interessante mencionar que umas das diferenças citadas pelo autor e a mais importante de se explicar é que um dos fatores de diferença entre esses dois é que na ciências humanas ou “flexíveis” os grupos de pesquisa são menores por ser uma ciência mais reflexiva e com idéias subjetivas, contendo assim menos integrantes e com isso menor porcentagem de discórdia entre os membros sendo estes grupos de pesquisa menores. Já os das “ciências rígidas” ou exatas os grupos podem ser em numero maior de integrantes pela característica de idéias objetivas.
Um ponto importante e desafiador neste capitulo é sobre as tecnologias da informação uma dessas tecnologias da informação são decorrência do rápido crescimento das redes de computadores que deu possibilidade de maior interatividade entre grupos de pesquisa e pesquisadores.
Cap. 3 – Quem pesquisa e com quais resultados?
Logo de inicio o autor coloca a questão “Por que tomar a decisão de pesquisar?”, para argumentar de maneira satisfatória se fosse realizado esta pergunta a um pesquisador gostaria de ouvir como justificativa de que os objetivos da pesquisa que realizo são em comum com minhas aptidões e me realizam quanto pesquisador, quando descubro que estou realmente interado e adequado a responder as necessidades que esperam de meu trabalho. Isso seria o ideal, mas sabemos que em muitos casos não são assim, em um exemplo citado pelo autor demonstrado em uma tabela que confirma que o maior motivo dos estudantes que almejam a pesquisa na área acadêmica é de continuar o desenvolvimento intelectual e em ultimo assustadoramente servir melhor à humanidade, embora os entrevistados possam ter exagerado um pouco na pureza fica nítido que o menor interesse é um dos mais significativos para o desenvolvimento da sociedade.
Fazendo uma critica a um tópico deste capitulo onde Meadows coloca em xeque alguns requisitos para ser pesquisador como a inteligência, sendo esta o mínimo para manter a expectativa de obter uma qualificação de pesquisador, um dos teste realizados para se quantificar a inteligência dos humanos é o teste de QI que ao meu ver não é a única maneira de se medir a inteligência humana, podemos até utilizar deste meio para fazer um avaliação, mas com uma tolerância de que os resultados obtidos sejam relativos, ou seja, existe varias formas de inteligência tendo cada individuo um dom em especial, ou seja, algo que tenha muito mais facilidade de que os outros.
Também é mencionado este capitulo a produtividade, uma das formas de se estudar ela é o numero de artigos de periódicos que publicam cada pesquisador, a produtividade é mais bem avaliada então em termos de artigos publicados, mas não podendo ser adotado somente este método porque pesquisadores da área de humanas preferem publicar suas pesquisas na forma de livro. Um questionamento a essa corrida pela publicação seria segundo o autor “Em que medida alta produtividade corresponde a alta qualidade de publicações cientificas?”, surgindo assim grandes trivialidades que não contribuem em quase nada para o desenvolvimento social, auxiliando individualmente o pesquisador que pode colocar mais um item em seu currículo.
Cap. 4 – Canais da comunicação cientifica.
Neste capitulo são avaliados os vários meios de comunicação cientifica e qual a melhor forma de se comunicar com os demais, contribuindo assim com a divulgação da informação. A questão então seria como deixar eficaz a comunicação de maneira que transmita o desejado com o melhor impacto possível, para se chegar a esta conquista o autor discorre sobre a legibilidade do texto sendo este o tratando do projeto gráfico chegando até mesmo na busca de um vocabulário, criando assim um trabalho completamente complexo e desafiador.
O ato de ler e suas varias interpretações também vêem a contribuir para a comunicação, neste caso a comunicação buscando atender vários públicos e este publico cada um com uma especificidade. Para este ato de ler são citados os mais importantes meios divulgadores ou disseminadores as editoras e as bibliotecas, cada uma exercendo o seu papel, as editoras como canal de comunicação de impressos em papel e as bibliotecas como compradoras de publicações cientificas, tanto livros quanto periódicos, de modo que suas decisões afetam as editoras e os leitores.
Um fator importante mencionado pelo autor são as desvantagens da comunicação oral, colocando como exemplo a fala, podendo ser produzida com mais rapidez do que a escrita, mas as informações escritas podem ser absorvidas mais rapidamente.
A comunicação oral é geralmente a mais utilizada em congressos e conferencias dando esta uma dinâmica que a escrita não proporciona, uma solução para o melhor aproveitamento das informações veiculadas é a produção de mídias com todos as atividades registradas e comentadas.
Cap. 5 – Tornando publicas as pesquisas.
Para o autor a realização de pesquisas e a comunicação de seus resultados são atividades inseparáveis, dando continuidade a esta linha de raciocínio Meadows coloca os tipos de publicações cientificas sendo estes: artigos em revista, livro, colaboração em anais, capitulo de livro entre outras formas, além disso, o autor caracteriza cada forma de publicação com o seu grupo “área” de produção.
Para tomar conhecimento das inúmeras pesquisas é necessário o conhecimento dos canais diferentes de publicação, dentre os de maior prestigio são os periódicos.
Um ponto de interesse neste capitulo é o tempo gasto para escrever e publicar os artigos ou livros. Com estatísticas Meadows coloca de forma assustadora alguns pontos como os critérios que os pesquisadores se baseiam para publicar, sendo a rapidez da publicação passando por cima do prestígio, sendo este tópico “escrevendo para publicação”, um ponto que concordo com o autor é que o objetivo primordial da maioria dos pesquisadores é realizar pesquisa e não escrever sobre elas, sendo a publicação uma conseqüência da pesquisa que gerou frutos.
Cap. 6 – Pesquisando sobre pesquisa.
O subtítulo deste capitulo já descreve de forma objetiva o que o autor busca tratar nas paginas seguintes “a procura de informação cientifica”, na atualidade quando falamos de busca de informação cientifica já visualizamos grandes catálogos, ou seja, bases eletrônicas.
Dois aspectos principais afetaram os pesquisadores nessa nova fase de catálogos eletrônicos, primeiro – meio informatizado de descobrir a informação; segundo – fornecimento real da informação de forma eletrônica. Essa forma de catálogos em linha substituíram os guias impressos da literatura, ao longo do livro vamos percebendo as mudanças gradativas que a tecnologia provoca no meio cientifico, iniciamos nos manuscritos e terminamos nos catálogos em linha “on-line”. E em todo este momento observamos as adaptações que os pesquisadores tiveram que realizar, ou melhor, se ajustar.
Neste final de livro o assunto foi sobre o desafio de como fazer para que a recuperação de informações por meios eletrônicos se ajustem melhor as necessidades da comunidade cientifica.
Um ponto importante que o autor menciona é que independente dos métodos utilizados eles devem funcionar com eficiência.
Outro tópico deste capitulo e a comunicação eletrônica e quando o objeto é a leitura, em geral tira-se uma cópia em papel da versão eletrônica, sendo assim os meios eletrônicos só facilitaram a recuperação porque no final sempre o usuário preferem ler documentos em papel a formato eletrônico. Uma conclusão que chegou o autor e concordando com ele é que o acesso eletrônico e o acesso impresso em geral se complementam, ao invés de um substituir o outro, uma das implicações que gerou o mundo digital foi sobre a sobrevivência das bibliotecas chegando a questionar a sua existência e função trazendo a possibilidade de que se tornando as bibliotecas totalmente informatizadas, será no futuro elas um ponto de acesso à informação ao contrário de um lugar de armazenamento de informações. Uma reposta que foi cogitada para esta indagação foi que os pesquisadores esperam que as bibliotecas funcionem de ambas as formas.
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