07 maio 2007

Resenha do capítulo 1.5 de Fachin & Hillesheim e Conclusão de Biojone

FACHIN, G. R. B.; HILLESHEIM, A. I. de A. Controle Bibliográfico Universal (CBU). In: ______. Periódico científico: padronização e organização. Florianópolis: UFSC, 2006. Capítulo 1.5.


BIOJONE, M. R. Conclusão. In: ______. Os periódicos científicos na comunicação da ciência. São Paulo: EDUC; FAPESP, 2003.






O Livro “Periódico Científico: padronização e organização” traça um panorama abrangente do periódico científico e cita o Controle Bibliográfico Universal como um fator de extrema importância em nossa realidade atual. Nos últimos anos a questão do controle bibliográfico alcançou nova dimensão com o advento das publicações eletrônicas que circulam livremente ou que são comercializadas na internet. O devido cadastro das obras no ISBN e o envio das obras para as agências do controle bibliográfico universal seriam a fórmula exata para um controle acessível das produções.
Nesse contexto as autoras buscam apresentar alguns aspectos do Controle Bibliográfico Universal (CBU), discorrendo sobre as instituições que são responsáveis por esse programa. O CBU FOI desenvolvido pela UNESCO e IFLA, em 1970, que visa reunir e tornar disponíveis os registros da produção bibliográfica de todos os países, em uma rede internacional de informação, levando em conta não só a possibilidade de identificar a existência do documento, mas, também, sua localização e forma de obtenção. No Brasil os principais mecanismos que fazem partem e são responsáveis pelo CBU são: Biblioteca Nacional – na função de depósito legal e agência bibliográfica brasileira – Direitos autorais, ISBN, ISSN e CIP.
Dessa maneira podemos perceber a importância do CBU para o gerenciamento das produções no país, no entanto ela está relacionada a questão de consciência de cada cidadão, no cumprimento do seu papel , sejam editoras ou autores independentes, no intuito de sistematizar procedimentos para que o abastecimento e disponibilização de obras produzidas pelos mesmos, sejam parte integrante no Depósito Legal, de nosso país.
A conclusão que se pode chegar quanto aos periódicos Científicos na Comunicação da Ciência, de acordo com Biojone (2003) é que eles foram, são e serão os meios de maior disseminação da ciência, promovendo a evolução constante e a integração entre as áreas do conhecimento.
A realidade atual apresenta avanços tecnológicos, globalização, sociedade da informação, era do conhecimento, interconexão mundial, redes das redes – a Internet. São milhares de informações se multiplicando em todas as áreas do conhecimento, induzindo as pessoas em uma busca de aprendizagem contínua. Nesse contexto, nas últimas décadas houve um crescimento no número de publicação de periódicos científicos. Nesse aspecto a autora comenta sobre o SciELO, projeto que envolve a colaboração entre diversos parceiros em toda a América Latina.
A autora também discute a tentativa de aplicação dos processos tradicionais de tratamento documentário no meio eletrônico e as novas possibilidades de tratamento através da aplicação de linguagens como SGML e XML.
Tudo indica que, cada vez mais, será fortalecida a versão eletrônica dos periódicos. Na Conclusão a Biojone acredita que sua evolução natural será o banco de dados de artigos.Considerando-se, também, que as tecnologias avançam constantemente e que novos formatos surgiram e surgem seguidamente como o online, como por exemplo, o uso de recursos de Open Archives. Dessa maneira é essencial que os periódicos científicos se adaptem para uma melhor disseminação da comunicação científica, uma vez que é por meio dela que se viabiliza a evolução do conhecimento.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial