06 maio 2007

Departamento de Ciência da Informação da UFSCar
Disciplina: Conhecimento Científico e Produção Científica
Docente: Profa. Dra. Maria Cristina Piumbato Innocentini Hayashi
Aluna: Larissa Menezes Spanó RA: 247162

A comunicação científica – capítulos 4, 5 e 6

No capítulo 4 Meadows fala sobre os canais da comunicação científica, através das comunicações formais e informais, como as conversas face a face ou mesmo as páginas impressas e as redes de computadores
A questão essencial do capítulo é de como empregar determinado canal de modo a transmitir informações visualmente, com o máximo de impacto, entre um cientista e os demais pesquisadores? Até a agora a questão consistiu em saber como o canal de informação proporcionado pela impressão em papel pode ser organizado de modo a ajudar os usuários. O projeto gráfico de livros e periódicos reconhece que a apreensão das informações depende de uma solução de compromisso entre as propriedades do suporte e os requisitos perceptivos dos leitores.
Meadows destaca que as editoras ocupam o primeiro lugar em termos de sua influência no fluxo de textos científicos através do canal de comunicação de impressos em papel, as bibliotecas ocupam honroso segundo lugar. São elas os mais importantes compradores de publicações científicas, tanto livros quanto periódicos, de modo que suas decisões afetam as editoras, bem como os leitores.
A necessidade de algum grau de interação informal entre bibliotecários e leitores constitui um exemplo particular de uma regra mais genérica. Para a comunicação eficiente de informações científicas, as fontes formais impressas devem ser complementadas com as fontes informais (geralmente orais).
Os congressos e conferências são o protótipo da interação informal. A interação oral varia de uma conferência pronunciada diante de uma grande platéia até as conversas triviais durante a pausa para o cafezinho.
Os cientistas têm assim à sua disposição uma variedade de ensejos para o intercâmbio verbal de informações relativas a seu trabalho, que vão desde as conversas com o colega da sala da vizinha até o contato com pesquisadores estrangeiros em reuniões internacionais.
No capítulo 5 Meadows descreve como tornar públicas as pesquisas e como já havia sido mencionado em capítulos anteriores, a realização de pesquisas e a comunicação de seus trabalhos são atividades inseparáveis. Durante as etapas iniciais de um projeto de pesquisa, a maior parte da comunicação é informal, começando com as conversas face a face. À medida que o trabalho avança, são feitos relatos orais perante pequenas platéias e a medida que o projeto se aproxima de sua conclusão, começam a ser feitos relatos verbais em congressos e conferências.
Muitos organismos que financiam pesquisas exigem a apresentação de um relatório escrito especialmente sobre o trabalho que patrocinam. Esses relatórios devem conter um levantamento completo do projeto e normalmente trazem uma extensa descrição dos dados e da metodologia adotada.
Existe uma quantidade de métodos pelos quais a comunicação científica pode tomar conhecimento de pesquisas, principalmente através de periódicos e livros. A maneira como um artigo ou livro é realmente escrito depende dos antecedentes da pesquisa. Por exemplo, escrever tomando por base uma tese ou relatório preexistente é, evidentemente, diferente de se começar do zero.
O aspecto decisivo tanto para livros quanto para artigos de periódicos é a aceitabilidade do material submetidos para publicação. No caso de publicações cientificas, isso significa aceitabilidade pela comunidade científica pertinente. Por um lado, a publicação é um objetivo importante dos pesquisadores, especialmente, ainda que não exclusivamente, dos que pertencem ao mundo acadêmico.
Do ponto de vista dos autores, a avaliação pelos pares parece bem diferente. Sua expectativa é de que seu trabalho seja aceito para publicação imediata do jeito como se apresenta. A necessidade de fazer alterações implica que os autores foram, de algum modo, incompetentes, o que para eles é difícil de admitir. A avaliação de outras publicações, que não sejam os periódicos, segue um padrão geral similar, mas muitas vezes difere na forma como é organizada. E reportagens sobre ciência agravam ainda mais esse problema. Os princípios de seleção que se aplicam à mídia são não apenas diferentes dos adotados pelos cientistas, mas podem realmente contradizê-los. Por isso cada vez mais os pesquisadores têm a esperança de que no futuro seus trabalhos venham a ser publicados principalmente por meios eletrônicos.
No capítulo 6 a procura por informações científicas é o foco principal do capítulo, já que até agora Meadows examinou duas etapas do processo de comunicação. Na primeira, os cientistas produzem informação; na segunda, inserem essa informação num ou em vários dos canais de comunicação que se acham disponíveis. Em um segundo momento o autor destaca como organizar a informação pessoal: o conhecimento pessoal, apoiado em coleções particulares de documentos, constitui o ponto de partida natural de todo cientista que esteja em busca de informação.
Os cientistas diferem quanto à forma como organizam a recuperação da informação de seus arquivos particulares. Seus sistemas de arquivamento variam do caprichado ao bagunçado. Como é natural, quem possui gabinetes bem arrumados e arquivos bem organizados tem melhores condições de encontrar documentos de que precisa do que seus colegas não tão bem organizados.
A dispersão da informação também é um tema abordado por Meadows, ele afirma que os pesquisadores concentram atenção naquelas fontes de informação que acharam úteis em situações anteriores. As informações pertinentes encontram-se dispersas numa grande variedade de fontes e o pesquisador sabe, por experiência própria, quais as que têm a probabilidade de ser as fontes ‘nucleares’ para o tipo de informação que necessita.
informação.
Tanto a dispersão de informações pertinentes quanto o declínio do uso da literatura com a idade têm implicações importantes para o trabalho dos bibliotecários. O declínio de uso significa que os pesquisadores, pelo menos em alguns assuntos, podem solicitar a aquisição de literatura nova, mas têm pouco interesse nela assim que envelhece.
Ao longo das últimas décadas, o uso da literatura científica em países desenvolvidos tem sido cada vez mais afetado pela introdução de métodos eletrônicos de processamento da informação, que já começam a ter influência nos países em desenvolvimento, a literatura em formato eletrônico deve satisfazer à necessidade que o pesquisador tem.
E o autor finaliza o capítulo falando da importância da mídia, que tem como alvo o grande público e a importância para os pesquisadores de terem suas informações veiculadas pelos meios de comunicação de massa.

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