Comunicação Cientifica
MEADOWS, A. J. A comunicação científica. Brasília, DF: Briquet de Lemos Livros, 1999.
Logo no capitulo um o autor fala sobre o advento da tipografia, e como isso afetou a produção de livros que de livros deu um salto significativo. Segue dizendo sobre o surgimento dos primeiros periódicos científicos que ocorreu a partir de 1665, e sobre como o aumento do numero de autores influi nestas publicações, pois foi necessário restringir a abrangência dos assuntos e houve padronização nos textos, sendo que as referências que antes eram inclusas no meio dos textos foram para o final deles. Também que os pesquisadores têm restringido o tema de suas pesquisas, tornando-se especialistas, com o objetivo de se manterem atualizados com as informações referentes a sua área do conhecimento. Sua pesquisa mostra que na Alemanha surge o conceito de profissionalização da pesquisa, e com isso os alunos de mestrado e doutorado, com o desenvolvimento da industrialização há a necessidade de pesquisadores nestas empresas e isto levou ao aparecimento do mestrado profissionalizante.
Em seguida ele passa a falar sobre tradições em pesquisa, onde ele cita Ranganathan, conhecido pensador na área de biblioteconomia, que classifica o conhecimento como algo gradual e esboçou um esquema baseado numa visão védica tradicional da natureza do conhecimento. Ele fala que o surgimento de especialidades pode ser identificado pelas datas em que as cátedras universitárias foram criadas, pois segundo elas refletem o período em que os assuntos começavam a destacar-se. Ele afirma que nos meios populares de divulgação são divulgados mais os objetos da pesquisa do que a própria pesquisa, porque isso é mais interessante para o público leigo.
No próximo capitulo o autor passa a falar sobre quem publica e com quais resultados, onde afirma que alguém se torna pesquisador devido ao prestigio e a boa remuneração ou um bom emprego, e que o pesquisador deve apresentar contribuições originais e criativas e que para isso precisa de inteligência acima da média. Foi apresentado um estudo recente realizado no Reino Unido que dividiu os alunos entre dois grupos: os convergentes, que seriam os cientistas e os divergentes que seriam os pesquisadores das humanidades, sendo que, segundo este estudo, os melhores cientistas conseguem mesclar as duas características. A produtividade de cada área está relacionada a questões financeiras, e quanto mais recursos certo grupo tem maior será sua produtividade. Ainda segundo ele a idade em que se começa a publicar é aos 20 anos. Neste capitulo ele fala algo que lembra uma passagem do texto de Bordieu, onde os cientistas notáveis atraem mais atenção, e diz que as mulheres produzem menos do que os homens.
A partir daqui Meadows passa a falar sobre a divulgação cientifica e primeiramente sobre os canais de comunicação. Começa por apresentar o telefone como um canal efêmero de comunicação, e nesta linha também entra a comunicação oral muito utilizada no passado e agora também por meio de congressos, conferências e colóquios, pois o ouvinte não absorve muitas informações, e devido a isso a apresentação de trabalhos deve ser mais redundante. Os pôsteres são apresentados como uma boa forma de apresentação de trabalhos, já que possibilita que as pessoas escolham a informação e discutam com o autor sobre ela. As revistas são apresentadas como meio eficiente de apresentação de pesquisas pois possuem um caráter mais duradouro, e que saber como as pessoas lêem é importante na elaboração gráfica de revistas, e segundo ele jargões e frases muito cumpridas dificultam a leitura, mas com a normalização do texto houve uma melhor apresentação do trabalho. As bibliotecas são os principais compradores de informação, e a aquisição e seleção de materiais devem levar em conta as necessidades dos pesquisadores, e como será feita a difusão da informação visando à transferência da mesma.
No último capitulo são tratadas as atividades e problemas que surgem na recuperação da informação. Fala por exemplo das listas alfabéticas, onde estão dispostos os nomes dos autores. Outro tipo de lista é o índice temático que é mais complexo, já que não há requisitos claros do que deve ou não ser incluído e de que forma. Fala também que o uso de palavras-chave num artigo é muito importante, pois pode ajudar a recuperar mais facilmente os textos. Os cientistas precisam de informações pertinentes, exigidas num ponto especifico de uma pesquisa, assim os grupos buscam fontes de informação que acreditam serem úteis. O autor afirma que tais grupos tendem a distinguir entre fontes de informação em função de certos fatores como a qualidade, o nível, os tipos de informação e a língua em que é apresentada. O autor baseado numa pesquisa realizada nos Estados Unidos diz que os cientistas lêem em média pouco mais de uma hora por dia a fim de desenvolver suas pesquisas, mostrando assim que eles se atualizam com as pesquisas realizadas em sua área.
Um dos pontos interessantes apresentados neste capitulo diz que o cientista trabalha com aquilo que conhecem pessoalmente, e que a freqüência com que cada canal de informação é acessado depende tanto de sua utilidade quanto de sua acessibilidade. Por exemplo, certo estudo constatou que os cientistas achavam mais úteis conversas face a face do que e-mails, mas utilizavam mais o último devido a sua facilidade em contatar outros.
Assim a leitura e discussão dessa obra foram bastante úteis, pois apesar do autor apresentar várias informações já conhecidas, ele fez isso com dados estatísticos e exemplos de forma que ficou bem mais fácil entender o assunto e até mesmo de contestar algumas afirmações, visto que já se passaram oito anos desde a publicação da obra e alguns pontos apresentados por ele já foram superados ou modificados.
Logo no capitulo um o autor fala sobre o advento da tipografia, e como isso afetou a produção de livros que de livros deu um salto significativo. Segue dizendo sobre o surgimento dos primeiros periódicos científicos que ocorreu a partir de 1665, e sobre como o aumento do numero de autores influi nestas publicações, pois foi necessário restringir a abrangência dos assuntos e houve padronização nos textos, sendo que as referências que antes eram inclusas no meio dos textos foram para o final deles. Também que os pesquisadores têm restringido o tema de suas pesquisas, tornando-se especialistas, com o objetivo de se manterem atualizados com as informações referentes a sua área do conhecimento. Sua pesquisa mostra que na Alemanha surge o conceito de profissionalização da pesquisa, e com isso os alunos de mestrado e doutorado, com o desenvolvimento da industrialização há a necessidade de pesquisadores nestas empresas e isto levou ao aparecimento do mestrado profissionalizante.
Em seguida ele passa a falar sobre tradições em pesquisa, onde ele cita Ranganathan, conhecido pensador na área de biblioteconomia, que classifica o conhecimento como algo gradual e esboçou um esquema baseado numa visão védica tradicional da natureza do conhecimento. Ele fala que o surgimento de especialidades pode ser identificado pelas datas em que as cátedras universitárias foram criadas, pois segundo elas refletem o período em que os assuntos começavam a destacar-se. Ele afirma que nos meios populares de divulgação são divulgados mais os objetos da pesquisa do que a própria pesquisa, porque isso é mais interessante para o público leigo.
No próximo capitulo o autor passa a falar sobre quem publica e com quais resultados, onde afirma que alguém se torna pesquisador devido ao prestigio e a boa remuneração ou um bom emprego, e que o pesquisador deve apresentar contribuições originais e criativas e que para isso precisa de inteligência acima da média. Foi apresentado um estudo recente realizado no Reino Unido que dividiu os alunos entre dois grupos: os convergentes, que seriam os cientistas e os divergentes que seriam os pesquisadores das humanidades, sendo que, segundo este estudo, os melhores cientistas conseguem mesclar as duas características. A produtividade de cada área está relacionada a questões financeiras, e quanto mais recursos certo grupo tem maior será sua produtividade. Ainda segundo ele a idade em que se começa a publicar é aos 20 anos. Neste capitulo ele fala algo que lembra uma passagem do texto de Bordieu, onde os cientistas notáveis atraem mais atenção, e diz que as mulheres produzem menos do que os homens.
A partir daqui Meadows passa a falar sobre a divulgação cientifica e primeiramente sobre os canais de comunicação. Começa por apresentar o telefone como um canal efêmero de comunicação, e nesta linha também entra a comunicação oral muito utilizada no passado e agora também por meio de congressos, conferências e colóquios, pois o ouvinte não absorve muitas informações, e devido a isso a apresentação de trabalhos deve ser mais redundante. Os pôsteres são apresentados como uma boa forma de apresentação de trabalhos, já que possibilita que as pessoas escolham a informação e discutam com o autor sobre ela. As revistas são apresentadas como meio eficiente de apresentação de pesquisas pois possuem um caráter mais duradouro, e que saber como as pessoas lêem é importante na elaboração gráfica de revistas, e segundo ele jargões e frases muito cumpridas dificultam a leitura, mas com a normalização do texto houve uma melhor apresentação do trabalho. As bibliotecas são os principais compradores de informação, e a aquisição e seleção de materiais devem levar em conta as necessidades dos pesquisadores, e como será feita a difusão da informação visando à transferência da mesma.
No último capitulo são tratadas as atividades e problemas que surgem na recuperação da informação. Fala por exemplo das listas alfabéticas, onde estão dispostos os nomes dos autores. Outro tipo de lista é o índice temático que é mais complexo, já que não há requisitos claros do que deve ou não ser incluído e de que forma. Fala também que o uso de palavras-chave num artigo é muito importante, pois pode ajudar a recuperar mais facilmente os textos. Os cientistas precisam de informações pertinentes, exigidas num ponto especifico de uma pesquisa, assim os grupos buscam fontes de informação que acreditam serem úteis. O autor afirma que tais grupos tendem a distinguir entre fontes de informação em função de certos fatores como a qualidade, o nível, os tipos de informação e a língua em que é apresentada. O autor baseado numa pesquisa realizada nos Estados Unidos diz que os cientistas lêem em média pouco mais de uma hora por dia a fim de desenvolver suas pesquisas, mostrando assim que eles se atualizam com as pesquisas realizadas em sua área.
Um dos pontos interessantes apresentados neste capitulo diz que o cientista trabalha com aquilo que conhecem pessoalmente, e que a freqüência com que cada canal de informação é acessado depende tanto de sua utilidade quanto de sua acessibilidade. Por exemplo, certo estudo constatou que os cientistas achavam mais úteis conversas face a face do que e-mails, mas utilizavam mais o último devido a sua facilidade em contatar outros.
Assim a leitura e discussão dessa obra foram bastante úteis, pois apesar do autor apresentar várias informações já conhecidas, ele fez isso com dados estatísticos e exemplos de forma que ficou bem mais fácil entender o assunto e até mesmo de contestar algumas afirmações, visto que já se passaram oito anos desde a publicação da obra e alguns pontos apresentados por ele já foram superados ou modificados.
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