BIOJONE, Mariana Rocha. O processo de comunicação científica. In: Os periódicos científicos na comunicação da ciência. São Paulo: Educ; Fapesp, 2003.
De acordo com a autora, a comunicação oral e a troca de correspondências entre os pesquisadores tiveram importância fundamental na divulgação dos conhecimentos que eram gerados. Surgiram sociedades e academias científicas onde especialistas de áreas específicas reuniam-se para discutir e trocar entre si, informações sobre os novos conhecimentos que surgiam. Para ela a comunicação científica está associada à produção, disseminação e uso da informação desde a concepção da idéia pelo pesquisador até os resultados obtidos pelo mesmo.
Através do trabalho de organização, compilação e distribuição das correspondências dos pesquisadores, realizado pelos secretários da Royal Society de Londres, e da academia de Paris, possibilitou a criação da revista científica a qual no fim do século XVIII, firmou-se como principal veículo de comunicação entre os cientistas. Da Royal Society surgiu o Philosophical Transactions e em Paris o Journal des Sçavans. Outro aspecto pertinente mostrado pela autora diz respeito ao papel relevante da divulgação científica para o desenvolvimento da sociedade e também para ampliar a consciência das pessoas sobre as questões sociais, econômicas e ambientais ligadas ao desenvolvimento científico e tecnológico. A aceitação da sociedade dos benefícios advindos da atividade científica cresceu, pois, conhecer e também controlar o que a ciência faz e os resultados dela tornaram-se crucial para a inserção sócio-econômica de todos na chamada sociedade do conhecimento.
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