FACHIN, G. R. B.; HILLESHEIM, A. I. de A. Controle Bibliográfico Universal (CBU). In: ______. Periódico científico: padronização e organização. Florianópolis: UFSC, 2006.
Por Luciana Lavezzo
Controle Bibliográfico Universal (CBU)
A preocupação com o Controle Bibliográfico Universal caminha paralelamente com a preocupação em construir e manter bibliografias. A invenção da imprensa e a produção desenfreada de livros e periódicos afetaram o controle absoluto que as bibliotecas detinham anteriormente sobre coleções completas, as bibliotecas foram as primeiras responsáveis pelo CBU e seus catálogos foram os primeiros instrumentos de controle.
Desde 1960 a UNESCO e a IFLA tentam controlar as publicações em nível internacional, desenvolveram o CBU com o intuito de formar uma rede internacional de informação. As bibliotecas nacionais deveriam atender a um padrão internacional. No Brasil a CBU apresenta-se de forma descentralizada, alguns elementos fazem parte da BN enquanto outros pertencem à outras instituições (ISSN e CIP), mesmo assim a BN continua mantendo a parte gerencial, de coordenação e de representatividade conforme recomendado pela CBU.
Depósito Legal
Qualquer suporte físico de uma obra deveria ser reportado à BN para assegurar a coleta, guarda e difusão da produção intelectual brasileira, visando a preservação e formação da Coleção Memória Nacional, mas volume de obras recebido anualmente pela BN é aparentemente bem inferior à produção esperada, ou seja, o controle bibliográfico brasileiro não está sendo fiel à realidade. A falta de instrumentos legais e de pessoal para que se faça cumprir as leis têm levado a BN a desenvolver ações paralelas de conscientização junto aos agentes ligados à produção bibliográfica nacional.
Direitos Autorais
O Brasil oferece em sua Constituição Federal, leis que protegem os autores de produtos tecnológicos e intelectuais. Atualmente a comunicação eletrônica tem sido a mais preocupante devido à facilidade de sua circulação e reprodução. Medidas de segurança contra plágios são uma preocupação constante dos meios de divulgação impressos e principalmente on-line, onde neste último alguns materiais são divulgados apenas parcialmente tanto para proteção de seu conteúdo quanto para obrigar a aquisição da versão completa mediante pagamento. Uma questão existente atualmente é sobre onde serão arquivados os periódicos eletrônicos e no caso de mudança da industria editorial, a preocupação é se o livre acesso continuaria disponível. A solução sugerida é o depósito nacional ou até mesmo internacional.
Bibliografia Brasileira
A BN centraliza a produção bibliográfica brasileira, atendendo aos padrões solicitados pela UNESCO. É utilizado o formato USMARC para os registros para garantir o intercâmbio de informações entre bibliotecas nacionais e internacionais.
Número Internacional Normalizado para Livros (ISBN).
Por ser um código normalizado mundialmente, facilita a circulação e comercialização dos livros. É único para cada obra, facilitando a integração das informações entre nações.
Número Internacional Normalizado pra Publicações Seriadas (ISSN).
É um código exclusivo para revistas que identifica cada uma de maneira exclusiva e internacional. Abrange todas as formas de apresentação de periódicos (impressos, on-line, CD ROM, outros).
Catalogação na Publicação
Também conhecida como catalogação na fonte, serve para auxiliar as editoras e livrarias na divulgação e comunicação, as bibliotecas na catalogação e à auto-identificação do livro por tornar-se item integrante desde sua impressão. Por possuir padrão internacional facilita a catalogação e divulgação dentro das bibliotecas. Mesmo assim algumas obras nem sempre são catalogadas da maneira mais adequada, muitas vezes a classificação que lhes é dada direciona sua indexação para áreas equivocadas, ou ainda deixa de evidenciar todos os campos que poderia despertar interesse, tornando a obra irrecuperável para alguns pesquisadores de determinadas áreas (principalmente com assuntos interdisciplinares), fazendo com que a informação nela contida corra o risco de perder-se no universo de informações.
A preocupação com o Controle Bibliográfico Universal caminha paralelamente com a preocupação em construir e manter bibliografias. A invenção da imprensa e a produção desenfreada de livros e periódicos afetaram o controle absoluto que as bibliotecas detinham anteriormente sobre coleções completas, as bibliotecas foram as primeiras responsáveis pelo CBU e seus catálogos foram os primeiros instrumentos de controle.
Desde 1960 a UNESCO e a IFLA tentam controlar as publicações em nível internacional, desenvolveram o CBU com o intuito de formar uma rede internacional de informação. As bibliotecas nacionais deveriam atender a um padrão internacional. No Brasil a CBU apresenta-se de forma descentralizada, alguns elementos fazem parte da BN enquanto outros pertencem à outras instituições (ISSN e CIP), mesmo assim a BN continua mantendo a parte gerencial, de coordenação e de representatividade conforme recomendado pela CBU.
Depósito Legal
Qualquer suporte físico de uma obra deveria ser reportado à BN para assegurar a coleta, guarda e difusão da produção intelectual brasileira, visando a preservação e formação da Coleção Memória Nacional, mas volume de obras recebido anualmente pela BN é aparentemente bem inferior à produção esperada, ou seja, o controle bibliográfico brasileiro não está sendo fiel à realidade. A falta de instrumentos legais e de pessoal para que se faça cumprir as leis têm levado a BN a desenvolver ações paralelas de conscientização junto aos agentes ligados à produção bibliográfica nacional.
Direitos Autorais
O Brasil oferece em sua Constituição Federal, leis que protegem os autores de produtos tecnológicos e intelectuais. Atualmente a comunicação eletrônica tem sido a mais preocupante devido à facilidade de sua circulação e reprodução. Medidas de segurança contra plágios são uma preocupação constante dos meios de divulgação impressos e principalmente on-line, onde neste último alguns materiais são divulgados apenas parcialmente tanto para proteção de seu conteúdo quanto para obrigar a aquisição da versão completa mediante pagamento. Uma questão existente atualmente é sobre onde serão arquivados os periódicos eletrônicos e no caso de mudança da industria editorial, a preocupação é se o livre acesso continuaria disponível. A solução sugerida é o depósito nacional ou até mesmo internacional.
Bibliografia Brasileira
A BN centraliza a produção bibliográfica brasileira, atendendo aos padrões solicitados pela UNESCO. É utilizado o formato USMARC para os registros para garantir o intercâmbio de informações entre bibliotecas nacionais e internacionais.
Número Internacional Normalizado para Livros (ISBN).
Por ser um código normalizado mundialmente, facilita a circulação e comercialização dos livros. É único para cada obra, facilitando a integração das informações entre nações.
Número Internacional Normalizado pra Publicações Seriadas (ISSN).
É um código exclusivo para revistas que identifica cada uma de maneira exclusiva e internacional. Abrange todas as formas de apresentação de periódicos (impressos, on-line, CD ROM, outros).
Catalogação na Publicação
Também conhecida como catalogação na fonte, serve para auxiliar as editoras e livrarias na divulgação e comunicação, as bibliotecas na catalogação e à auto-identificação do livro por tornar-se item integrante desde sua impressão. Por possuir padrão internacional facilita a catalogação e divulgação dentro das bibliotecas. Mesmo assim algumas obras nem sempre são catalogadas da maneira mais adequada, muitas vezes a classificação que lhes é dada direciona sua indexação para áreas equivocadas, ou ainda deixa de evidenciar todos os campos que poderia despertar interesse, tornando a obra irrecuperável para alguns pesquisadores de determinadas áreas (principalmente com assuntos interdisciplinares), fazendo com que a informação nela contida corra o risco de perder-se no universo de informações.
BIOJONE, M. R. Conclusão. In: ______. Os periódicos científicos na comunicação da ciência. São Paulo: EDUC; FAPESP, 2003.
Por Luciana Lavezzo
A modernização dos meios de comunicação científica cresce incontrolavelmente principalmente no suporte eletrônico disseminado pela Internet. A própria sociedade científica espera assistir uma oferta crescente de material bibliográfico, o que é prontamente atendido pelos bancos de dados em rede, sejam estes de pequeno ou grande porte.
Os periódicos científicos são o destaque no que diz respeito ao dinamismo na divulgação e propagação do conhecimento científico, não somente ao trazer um documento específico, mas ao agregar ao documento links que facilitam e agilizam o acesso às demais fontes de informação semelhantes. Há uma cultura paradigmática em considerar mais valiosos os artigos publicados em periódicos internacionais, isto acaba por desvalorizar os nacionais em detrimento dos primeiros. Uma indexação em bases de dados de grande porte e internacionais, pode elevar a área de cobertura e fator de impacto de revistas brasileiras, aumentando as vantagens em publicar nestas, isto é sem dúvida muito mais vantajoso do que buscar periódicos internacionais, tanto pelo custo e acessibilidade, quanto para valorizar a produção nacional.
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial