10 agosto 2007

Patentes avançam em emergentes e caem no Brasil, diz ONU

BBC Brasil

O número de patentes solicitadas no Brasil caiu 13,8% em 2005, revelou um relatório publicado pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (Ompi), ligada às Nações Unidas.

Este índice coloca o Brasil na 13ª posição no ranking dos 20 maiores escritórios de patentes do mundo, ficando atrás de outros países emergentes como Índia que registrou crescimento de 1,3%, Rússia, (6,8%) e México (9,8%).

Entre os emergentes, a China foi o país que mais cresceu. De 2004 para 2005, o número de solicitações de patentes no país aumentou 32%, batendo a marca de 173 mil pedidos.

Com o avanço, aponta o relatório, a China passa a ocupar o terceiro lugar no ranking dos países que mais recebem com pedidos de propriedade intelectual, ficando atrás apenas do Japão (427 mil) e Estados Unidos (390 mil).

Queda interna e externa
Em números gerais, o Brasil recebeu apenas 16,1 mil pedidos de patentes em 2005, em comparação a 18,6 mil no ano anterior.

De acordo com a Ompi, 5,6 milhões de pedidos de patentes estavam em andamento em 2005.
A redução no Brasil foi sentida tanto nos pedidos feitos por empresas e universidades brasileiras quanto nos pedidos feitos por estrangeiros.

Os pedidos encaminhados por residentes caíram 1,8% em 2004, enquanto na China ouve crescimento de 42%. Já a Índia registrou maior queda do que o Brasil (8%).

Já a redução de pedidos de estrangeiros no Brasil foi de 17%, a maior entre todos os escritórios de patentes.

Fonte:
UOL Últimas Notícias, 10/08/2007.

4 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Um fator que fez o número de patentes solicitadas no Brasil cair em 13,8% em 2005, revelado por um relatório publicado pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (Ompi), ligada às Nações Unidas, pode ter sido a "guerra política"(mensalão), que o Brasil vinha sofrendo no período e que até então não foi encerrada.
A instabilidade politica gera a desconfiança do investidor e a consequência de atos irresponsáveis (oposição e governo) gera danos irreversíveis a todos os setores da sociedade. É lamentavel que interesses corporativistas possam afetar o desenvolvimento científico e tecnológico de forma tão ampla. O jogo sujo do poder é supremo e escancara suas facetas em revelações, tais como exemplo acima.
Enquanto o Brasil não seguir exemplo, taais como, o da política econômica da China, adaptada à realidade brasileira, receberemos "nota vermelha".

Amilton Sacramento

11:55 AM  
Anonymous Anônimo disse...

Notícia ruim, vista na base de que, pedidos à proteção intelectual, pesquisas científicas, representam o caminho para o desenvolvimento de um país, para o Brasil seguir em frente esses número devem sempre aumentar e não caminhar para trás.

3:54 PM  
Anonymous Anônimo disse...

O fato de diminuirem os pedidos de patentes de residentes e de estrangeiros, no brasil, é um indicador de e a ciência e a tecnologia no país não está avançando. A pesquisa científica produz muitos avanços na ciência e muitas inovações tecnológicas e anda junto cm a criação das patentes. Portanto as patentes são um indicador de como anda a produção tecnológica e científica no país. Os países emergentes como a Índia, a Rússia e o México estão avançando em relação as pesquisas. A China é o maior exemplo de como a cultura de um país pode influenciar no avanço da ciência e tecnologia promovendo o crescimento do país.

5:55 PM  
Anonymous Anônimo disse...

Isso é ruim. Pois simboliza uma redução do crescimento de propriedade intelectural no país, ainda mais ficando atrás de outros países emergentes, assim como o Brasil.

6:21 PM  

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