Pesquisadora espanhola debate tema “museus de ciências e consumo cultural”
Evento, promovido pelo Museu da Vida, através do Núcleo de Estudos da Divulgação Científica, acontece dia 5 de fevereiro, no RJ
Três exposições científicas, lançadas em Barcelona, na Espanha, são o pano de fundo para se refletir de que forma os museus de ciência integram os hábitos de consumo cultural da sociedade espanhola.
As exibições “Tesouros da Natureza”, “A Forma” e “Gente e Genes” motivaram o estudo de Patricia Castellanos Pineda, do Observatório de Difusão da Ciência (Universidade Autônoma de Barcelona), que resultou no livro “Los Museos de ciencias y el consumo cultural: una mirada desde la comunicación”, tema da palestra que promoverá no Museu da Vida em 5 de fevereiro.
A jornalista, que desde 1997 estuda a função de meio de comunicação de massa dos museus, buscou identificar como os visitantes das exposições liam (consumiam) o conteúdo e quais atividades culturais formavam parte de sua vida, incluindo a visita a museus de ciência.
As três exposições estudadas, em cartaz simultaneamente entre 2000 e 2001, foram montadas nos dois principais museus de ciências de Barcelona – o Museu de Zoologia e o Cosmocaixa – e na residência de pesquisadores do Conselho Superior de Investigações Científicas, por instituições européias distintas.
Pineda frisa que os museus deixaram de ser um edifício destinado a guardar e exibir objetos, para se tornar protagonistas da vida cidadã, fazendo uma ponte entre diferentes setores sociais. E destaca que, dentre os museus, os de ciência foram os pioneiros a priorizar a relação com os visitantes e que, portanto, estão na dianteira da busca por mecanismos que conquistem o público.
Para sua análise, a pesquisadora usou o método de “Estudos de visitantes”, comumente utilizado entre as décadas de 1920 e 1930, sobretudo nos Estados Unidos. Segundo Pineda, apesar da sua utilidade, o método ficou esquecido durante o pós-guerra até ser retomado na década de 60 e se consolidar graças à introdução do marketing na vida dos museus. Num primeiro momento, a metodologia se restringiu a estudar as características demográficas dos visitantes, mas os museus a aprimoraram, desenvolvendo uma maneira de aplicá-la para verificar se suas exposições cumpriam seus objetivos educativos.
A palestra “Los Museos de ciencias y el consumo cultural: una mirada desde la comunicación” é gratuita e não requer inscrição prévia. A apresentação será em espanhol, sem tradução, às 10h, do dia 5 de fevereiro, na sala de aula do Museu da Vida - Casa de Oswaldo Cruz – Fiocruz, Av. Brasil 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro.
Mais informações: nestudos@fiocruz.br
(Assessoria de Comunicação da Fiocruz)
Fonte: JC e-mail 3690, de 28 de Janeiro de 2009.
Três exposições científicas, lançadas em Barcelona, na Espanha, são o pano de fundo para se refletir de que forma os museus de ciência integram os hábitos de consumo cultural da sociedade espanhola.
As exibições “Tesouros da Natureza”, “A Forma” e “Gente e Genes” motivaram o estudo de Patricia Castellanos Pineda, do Observatório de Difusão da Ciência (Universidade Autônoma de Barcelona), que resultou no livro “Los Museos de ciencias y el consumo cultural: una mirada desde la comunicación”, tema da palestra que promoverá no Museu da Vida em 5 de fevereiro.
A jornalista, que desde 1997 estuda a função de meio de comunicação de massa dos museus, buscou identificar como os visitantes das exposições liam (consumiam) o conteúdo e quais atividades culturais formavam parte de sua vida, incluindo a visita a museus de ciência.
As três exposições estudadas, em cartaz simultaneamente entre 2000 e 2001, foram montadas nos dois principais museus de ciências de Barcelona – o Museu de Zoologia e o Cosmocaixa – e na residência de pesquisadores do Conselho Superior de Investigações Científicas, por instituições européias distintas.
Pineda frisa que os museus deixaram de ser um edifício destinado a guardar e exibir objetos, para se tornar protagonistas da vida cidadã, fazendo uma ponte entre diferentes setores sociais. E destaca que, dentre os museus, os de ciência foram os pioneiros a priorizar a relação com os visitantes e que, portanto, estão na dianteira da busca por mecanismos que conquistem o público.
Para sua análise, a pesquisadora usou o método de “Estudos de visitantes”, comumente utilizado entre as décadas de 1920 e 1930, sobretudo nos Estados Unidos. Segundo Pineda, apesar da sua utilidade, o método ficou esquecido durante o pós-guerra até ser retomado na década de 60 e se consolidar graças à introdução do marketing na vida dos museus. Num primeiro momento, a metodologia se restringiu a estudar as características demográficas dos visitantes, mas os museus a aprimoraram, desenvolvendo uma maneira de aplicá-la para verificar se suas exposições cumpriam seus objetivos educativos.
A palestra “Los Museos de ciencias y el consumo cultural: una mirada desde la comunicación” é gratuita e não requer inscrição prévia. A apresentação será em espanhol, sem tradução, às 10h, do dia 5 de fevereiro, na sala de aula do Museu da Vida - Casa de Oswaldo Cruz – Fiocruz, Av. Brasil 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro.
Mais informações: nestudos@fiocruz.br
(Assessoria de Comunicação da Fiocruz)
Fonte: JC e-mail 3690, de 28 de Janeiro de 2009.
Marcadores: Museus da Ciência
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