O cientista e seu papel na sociedade
Grupo formado por: Paulo Rogério Romagna e Carlos Henrique dos Santos
O cientista e seu papel na sociedade
Análise de entrevista com cientistas
Com respeito ao impacto global resultante das alterações climáticas aceleradas pela humanidade, Emilio Moran diz que o que é relevante é estudar a dimensão humana do problema. O que importa é informar à população sobre como suas vidas serão afetadas, ao invés de simplesmente divulgar relatos dizendo que a temperatura do planeta irá aumentar três ou quatro graus. Por introduzir esse foco social na área climatológica o cientista é considerado hoje um pioneiro. Ele deixa evidente sua preocupação em informar a sociedade de forma correta e na época oportuna, preocupação compartilhada por profissionais da informação. Seus comentários, por exemplo, sobre as conseqüências trágicas do derretimento das calotas polares – sempre mencionando o impacto sobre os indivíduos – podem ser considerados alarmantes, mas talvez ajudem a despertar “determinados” líderes mundiais para a questão ambiental.
O brasileiro Elliot Kitajima, formado em agronomia pela ESALQ ajudou a provar que a leprose cítrica era realmente provocada por um vírus, o que ajudou a tornar mais eficiente a batalha contra essa praga. O resultado será a redução das perdas nas lavouras de laranja. O Brasil é um país economicamente agrícola e a fitopatologia é fundamental para manter as lavouras seguras de doenças que podem destruí-las, trazendo prejuízos para empresários e conseqüentemente para a economia nacional. E como a sociedade está circunscrita na cadeia econômica, ela também sofre as conseqüências de tais perdas. O cientista narra uma dificuldade inusitada que enfrentou em suas pesquisas: de baixa estatura, tinha dificuldade no uso de determinados equipamentos de laboratório – principalmente os de microscopia – que foram projetados para americanos, indivíduos que normalmente têm uma estatura maior.
A questão do gênero não foi abordada por esses cientistas. Apenas Kitajima mencionou que, durante seu doutorado na Universidade de Chicago, seu grupo de pesquisa era chefiado por uma mulher, a pesquisadora Lindsay Black. No entanto, o cientista não tece comentários adicionais nesse respeito.
Kitajima e Demo abordam o assunto ética, embora o primeiro mencione a ética comercial, ao abordar a questão do contrabando de espécies vegetais que podem introduzir pragas na flora nativa. Já Pedro Demo aborda a questão da ética nos órgãos financiadores de pesquisas, mencionando a alegação de falta de verbas e seletividade estrita de projetos, definição de projetos preferenciais de acordo com critérios mais políticos do que científicos, disputas acirradas por recursos cada vez mais escassos e proteção a grupos, entidades e amigos.
O cientista e seu papel na sociedade
Análise de entrevista com cientistas
Com respeito ao impacto global resultante das alterações climáticas aceleradas pela humanidade, Emilio Moran diz que o que é relevante é estudar a dimensão humana do problema. O que importa é informar à população sobre como suas vidas serão afetadas, ao invés de simplesmente divulgar relatos dizendo que a temperatura do planeta irá aumentar três ou quatro graus. Por introduzir esse foco social na área climatológica o cientista é considerado hoje um pioneiro. Ele deixa evidente sua preocupação em informar a sociedade de forma correta e na época oportuna, preocupação compartilhada por profissionais da informação. Seus comentários, por exemplo, sobre as conseqüências trágicas do derretimento das calotas polares – sempre mencionando o impacto sobre os indivíduos – podem ser considerados alarmantes, mas talvez ajudem a despertar “determinados” líderes mundiais para a questão ambiental.
O brasileiro Elliot Kitajima, formado em agronomia pela ESALQ ajudou a provar que a leprose cítrica era realmente provocada por um vírus, o que ajudou a tornar mais eficiente a batalha contra essa praga. O resultado será a redução das perdas nas lavouras de laranja. O Brasil é um país economicamente agrícola e a fitopatologia é fundamental para manter as lavouras seguras de doenças que podem destruí-las, trazendo prejuízos para empresários e conseqüentemente para a economia nacional. E como a sociedade está circunscrita na cadeia econômica, ela também sofre as conseqüências de tais perdas. O cientista narra uma dificuldade inusitada que enfrentou em suas pesquisas: de baixa estatura, tinha dificuldade no uso de determinados equipamentos de laboratório – principalmente os de microscopia – que foram projetados para americanos, indivíduos que normalmente têm uma estatura maior.
A questão do gênero não foi abordada por esses cientistas. Apenas Kitajima mencionou que, durante seu doutorado na Universidade de Chicago, seu grupo de pesquisa era chefiado por uma mulher, a pesquisadora Lindsay Black. No entanto, o cientista não tece comentários adicionais nesse respeito.
Kitajima e Demo abordam o assunto ética, embora o primeiro mencione a ética comercial, ao abordar a questão do contrabando de espécies vegetais que podem introduzir pragas na flora nativa. Já Pedro Demo aborda a questão da ética nos órgãos financiadores de pesquisas, mencionando a alegação de falta de verbas e seletividade estrita de projetos, definição de projetos preferenciais de acordo com critérios mais políticos do que científicos, disputas acirradas por recursos cada vez mais escassos e proteção a grupos, entidades e amigos.
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