Weber, Max. A ciência como vocação
Grupo:
Alini Cristiani De Carli
Eliana Mantovani
Fernanda Pereira Santiago
Gracielli Batista Pépe
João Gabriel Buonavita
Luciana Garcia Lavezzo
Marcelo Faria
Leitura: Weber, Max. A ciência como vocação.
Respostas das questões :
1) Weber foi um itelectual alemão e juntamente com Karl Marx, Vilfredo Pareto e Emile Durkheim, um dos modernos fundadores da Sociologia. É conhecido sobretudo pelo seu trabalho sobre a Sociologia da religião.
De importância extrema, Weber escreveu a Ética protestante e o espírito do Capitalismo. Este é um ensaio fundamental sobre as religiões e a afluência dos seus seguidores. Subjacente a Weber está a realidade econômica da Alemanha do princípio do século XX.
A obra de Weber, complexa e profunda, constitui um momento da compreensão dos fenômenos históricos e sociais e, ao mesmo tempo, da reflexão sobre o método das ciências histórico-sociais. Historiador, sociólogo, economista e político, Weber trata dos problemas metodológicos com a consciência das dificuldades que emergem do trabalho efetivo do historiador e do sociólogo, sobretudo com a competência do historiador, do sociólogo, e do economista.
2) Diferenças da situação da ciência segundo Weber entre América e Europa: Na América a ciência era praticada com respaldo econômico enquanto que na Alemanha, espera-se dos cientistas empenho motivado por um empulso vocacional. Semelhanças da situação da ciência segundo Weber entre América e Europa:
· Especialização rigorosa.
· Apesar do grande empenho dentro do mundo acadêmico, muitos pesquisadores bem sucedidos possuem vocação e sucesso no âmbito da pesquisa, mas não atingem a mesma plenitude no campo do ensino.
Situação atual no Brasil na ciência: O pesquisador/estudante/cientista esta vinculado a imagem de não profissional/trabalhador.
A cultura do cientista especialista é dominante e vem se impondo nos grandes e pequenos centros de pesquisa.
3) Fazendo uma relação da citação de Platão com questão da “Ciência e sociedade”, podemos dizer que o homem que se libertou dos grilhões e viu o sol é o pesquisador que chega a conclusão de uma grande pesquisa, e a tarefa dele é levar isso à sociedade, no entanto isso nem sempre acontece. Isso nos remete ao texto de Snow onde diz que mais importante que novas descobertas é transmiti-las à sociedade.
4) Weber classifica a ciência como uma arte considerando artistas usando de suas habilidades. Como exemplo grandes nomes como Leonardo Da Vinci; desenvolveram ciência.
5) Todo cientista possui um pensamento comum que o encaminha na sua trajetória, no entanto nem todo conhecimento que ele possui advêm de suas pesquisas, já que todo ser humano possui aquele conhecimento chamado de senso comum ou experiência de sua vida particular.
6) Ciência como vocação: Weber considera o auto-esclarecimento o maior produto para o cientista, ou seja, vocação do cientista. Vontade de esclarecimento de suas duvidas que muitas vezes são a resposta para alguma indagação da ciência.
7) As perspectivas acadêmicas aos jovens: Se alemão (e possuidor de bens), tornar-se assistente (privatdozent), lecionar em menor número do que deseja, como residente, cursos "secundários" (os que não foram escolhidos pelos professores catedráticos), sem remuneração e contar com a sorte (ou o acaso) de ser lembrado e habilitado (elevando-se de posição) e, como professor acadêmico, ministrar "grandes" cursos, tendo, no início de sua carreira, a liberdade de dedicar-se a trabalhos científicos. Uma vez contratado, não podendo ser dispensado.
Nos Estados Unidos, começando como assistente e recebendo um salário fixo equivalente ao de um trabalhador semi-especializado, o jovem acaba lecionando cursos com maior número de horas e numa carga horária maior - assim como é remunerado, é igualmente sobrecarregado - podendo ser dispensado caso seu trabalho não corresponda às expectativas; e, como defesa, esses jovens professores atraem grande número de alunos, numa tentativa de confundir quantidade e qualidade. Defesa que começa a aparecer em universidades alemãs.
Alini Cristiani De Carli
Eliana Mantovani
Fernanda Pereira Santiago
Gracielli Batista Pépe
João Gabriel Buonavita
Luciana Garcia Lavezzo
Marcelo Faria
Leitura: Weber, Max. A ciência como vocação.
Respostas das questões :
1) Weber foi um itelectual alemão e juntamente com Karl Marx, Vilfredo Pareto e Emile Durkheim, um dos modernos fundadores da Sociologia. É conhecido sobretudo pelo seu trabalho sobre a Sociologia da religião.
De importância extrema, Weber escreveu a Ética protestante e o espírito do Capitalismo. Este é um ensaio fundamental sobre as religiões e a afluência dos seus seguidores. Subjacente a Weber está a realidade econômica da Alemanha do princípio do século XX.
A obra de Weber, complexa e profunda, constitui um momento da compreensão dos fenômenos históricos e sociais e, ao mesmo tempo, da reflexão sobre o método das ciências histórico-sociais. Historiador, sociólogo, economista e político, Weber trata dos problemas metodológicos com a consciência das dificuldades que emergem do trabalho efetivo do historiador e do sociólogo, sobretudo com a competência do historiador, do sociólogo, e do economista.
2) Diferenças da situação da ciência segundo Weber entre América e Europa: Na América a ciência era praticada com respaldo econômico enquanto que na Alemanha, espera-se dos cientistas empenho motivado por um empulso vocacional. Semelhanças da situação da ciência segundo Weber entre América e Europa:
· Especialização rigorosa.
· Apesar do grande empenho dentro do mundo acadêmico, muitos pesquisadores bem sucedidos possuem vocação e sucesso no âmbito da pesquisa, mas não atingem a mesma plenitude no campo do ensino.
Situação atual no Brasil na ciência: O pesquisador/estudante/cientista esta vinculado a imagem de não profissional/trabalhador.
A cultura do cientista especialista é dominante e vem se impondo nos grandes e pequenos centros de pesquisa.
3) Fazendo uma relação da citação de Platão com questão da “Ciência e sociedade”, podemos dizer que o homem que se libertou dos grilhões e viu o sol é o pesquisador que chega a conclusão de uma grande pesquisa, e a tarefa dele é levar isso à sociedade, no entanto isso nem sempre acontece. Isso nos remete ao texto de Snow onde diz que mais importante que novas descobertas é transmiti-las à sociedade.
4) Weber classifica a ciência como uma arte considerando artistas usando de suas habilidades. Como exemplo grandes nomes como Leonardo Da Vinci; desenvolveram ciência.
5) Todo cientista possui um pensamento comum que o encaminha na sua trajetória, no entanto nem todo conhecimento que ele possui advêm de suas pesquisas, já que todo ser humano possui aquele conhecimento chamado de senso comum ou experiência de sua vida particular.
6) Ciência como vocação: Weber considera o auto-esclarecimento o maior produto para o cientista, ou seja, vocação do cientista. Vontade de esclarecimento de suas duvidas que muitas vezes são a resposta para alguma indagação da ciência.
7) As perspectivas acadêmicas aos jovens: Se alemão (e possuidor de bens), tornar-se assistente (privatdozent), lecionar em menor número do que deseja, como residente, cursos "secundários" (os que não foram escolhidos pelos professores catedráticos), sem remuneração e contar com a sorte (ou o acaso) de ser lembrado e habilitado (elevando-se de posição) e, como professor acadêmico, ministrar "grandes" cursos, tendo, no início de sua carreira, a liberdade de dedicar-se a trabalhos científicos. Uma vez contratado, não podendo ser dispensado.
Nos Estados Unidos, começando como assistente e recebendo um salário fixo equivalente ao de um trabalhador semi-especializado, o jovem acaba lecionando cursos com maior número de horas e numa carga horária maior - assim como é remunerado, é igualmente sobrecarregado - podendo ser dispensado caso seu trabalho não corresponda às expectativas; e, como defesa, esses jovens professores atraem grande número de alunos, numa tentativa de confundir quantidade e qualidade. Defesa que começa a aparecer em universidades alemãs.
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