Respostas do questionário sobre o filme "Erin Brockovich"
Andreia Beatriz Pereira RA: 247243
Gilson C. de Araújo RA: 246794
Kátia E. Chemalle RA: 247090
Maycke Young de Lima RA: 247065
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1. Castells (1999), em “O Poder da Identidade” examina as duas tendências conflitantes que moldam o mundo de hoje: a globalização e a identidade. Ao mesmo tempo em que a globalização e a informacionalização transformaram o mundo e privaram as sociedades de direitos políticos e privilégios, Castells mostra que surgem neste cenário os movimentos sociais de oposição à nova ordem global dos anos 1990. Um exemplo de movimento social que luta para por fim ao patriarcalismo da sociedade é o movimento feminista. Com base nesta visão de Castells, que traços você identifica na personagem Erin com relação às lutas encetadas pelo ecofeminismo (contra o industrialismo, a tecnocracia, o patriarcalismo, o desenvolvimento não-controlado, os agentes poluidores, o desenvolvimento global desenfreado)?
RESPOSTA: Erin apresenta traços relativos a tais lutas na medida em que combate a emissão de agentes poluidores da empresa PG&E por meios legais, reconhecendo o anseio dessa empresa por um desenvolvimento não controlado, desenfreado. Ela demonstra uma preocupação sem comparação entre as demais personagens do filme para com os problemas gerados pelo industrialismo na sociedade. Além disso, as condições sociais a influenciaram de tal forma durante sua vida que ela exala naturalmente o feminismo, a expressão da mulher livre e desprendida dos padrões patriarcalistas.
2. Destaque as diferentes concepções de ciência, compreensões de cidadania e da função da educação científica na formação do cidadão.
RESPOSTA: Diferentes concepções de ciência são mais nitidamente apresentadas na discussão entre Erin e Theresa (a assistente de Kurt, que é o sócio do advogado Masry) e nas cenas que surgem desse conflito; onde Theresa, além de duvidar da capacidade de Erin, critica os métodos dela (fenomenológicos) e tenta uma outra abordagem sem sucesso com a população afetada pela PG&E. Erin espelha a concepeção da ciência desenvolvida por não-cientistas/não-formados e Theresa demonstra em seus atos a concepção da ciência desenvolvida com uma pré-fundamentação teórica, extremamente ligada ao método e desenvolvida por indivíduos formados.
A cidadania mostra duas de suas “faces de interpretação” na relação entre Erin e seu filho mais velho, Matthew. Erin demonstra desde o começo seu empenho e vontade de ajudar a população afetada pela PG&E, de lutar para criar seus filhos; enquanto Matthew não entende no início a razão pela qual sua mãe passa tanto tempo fora de casa dando atenção para os outros ao invés de para ele. Ao final do filme Matthew muda de opinião, apresentado um novo conceito de cidadania, no mínimo mais próximo daquele de sua mãe.
O otimismo e a ação advindos da educação científica, segundo Snow, potencializam ação diante de problemas apresentados e, no filme, possibilitam o comportamento de Erin (que pode ser dita como “provida de uma educação científica mínima”) para com o caso da PG&E. Ela não desiste, é sempre otimista e trabalha duro para que tudo seja resolvido.
Outro caso no filme onde aparecem diferentes concepções de ciência, cidadania e função da educação científica foi o trecho mencionado em sala, no qual as vítimas da PG&E mostram-se crentes em relação ao laudo de um “cientista”, o “médico” contratado pela própria empresa para dizer aos doentes que estavam saudáveis.
3. Você acha que Erin agiu com método científico?
RESPOSTA: Sim. Erin agiu com método científico na medida em que realizou suas pesquisas com rigor metodológico, buscando, quando necessário, a ajuda de especialistas, além de sempre procurar documentos que dessem suporte às suas palavras.
4. Nas buscas e levantamentos realizados por Erin como você percebe a diferença entre as atitudes de um cientista e as de um cidadão. Procure estabelecer a relação entre ciência e senso comum.
RESPOSTA: Ciência e Senso Comum se diferenciam de várias formas. A ciência presume que haja um método para que sejam realizadas as investigações, também é necessário que existam parâmetros com os quais os resultados possam ser comparados. No caso do Senso Comum é necessário somente que existam evidências de relações entre dois fenômenos para que seja estabelecida uma relação entre eles. Suas relações podem ser percebidas quando percebemos que ambos são fruto de uma busca do homem por mais conhecimento para entender o mundo. Enquanto o cientista busca entender “os processos” do mundo para melhor domina-lo, o homem comum busca respostas para suas duvidas de agora, para os seus problemas práticos.
RESPOSTA: Erin apresenta traços relativos a tais lutas na medida em que combate a emissão de agentes poluidores da empresa PG&E por meios legais, reconhecendo o anseio dessa empresa por um desenvolvimento não controlado, desenfreado. Ela demonstra uma preocupação sem comparação entre as demais personagens do filme para com os problemas gerados pelo industrialismo na sociedade. Além disso, as condições sociais a influenciaram de tal forma durante sua vida que ela exala naturalmente o feminismo, a expressão da mulher livre e desprendida dos padrões patriarcalistas.
2. Destaque as diferentes concepções de ciência, compreensões de cidadania e da função da educação científica na formação do cidadão.
RESPOSTA: Diferentes concepções de ciência são mais nitidamente apresentadas na discussão entre Erin e Theresa (a assistente de Kurt, que é o sócio do advogado Masry) e nas cenas que surgem desse conflito; onde Theresa, além de duvidar da capacidade de Erin, critica os métodos dela (fenomenológicos) e tenta uma outra abordagem sem sucesso com a população afetada pela PG&E. Erin espelha a concepeção da ciência desenvolvida por não-cientistas/não-formados e Theresa demonstra em seus atos a concepção da ciência desenvolvida com uma pré-fundamentação teórica, extremamente ligada ao método e desenvolvida por indivíduos formados.
A cidadania mostra duas de suas “faces de interpretação” na relação entre Erin e seu filho mais velho, Matthew. Erin demonstra desde o começo seu empenho e vontade de ajudar a população afetada pela PG&E, de lutar para criar seus filhos; enquanto Matthew não entende no início a razão pela qual sua mãe passa tanto tempo fora de casa dando atenção para os outros ao invés de para ele. Ao final do filme Matthew muda de opinião, apresentado um novo conceito de cidadania, no mínimo mais próximo daquele de sua mãe.
O otimismo e a ação advindos da educação científica, segundo Snow, potencializam ação diante de problemas apresentados e, no filme, possibilitam o comportamento de Erin (que pode ser dita como “provida de uma educação científica mínima”) para com o caso da PG&E. Ela não desiste, é sempre otimista e trabalha duro para que tudo seja resolvido.
Outro caso no filme onde aparecem diferentes concepções de ciência, cidadania e função da educação científica foi o trecho mencionado em sala, no qual as vítimas da PG&E mostram-se crentes em relação ao laudo de um “cientista”, o “médico” contratado pela própria empresa para dizer aos doentes que estavam saudáveis.
3. Você acha que Erin agiu com método científico?
RESPOSTA: Sim. Erin agiu com método científico na medida em que realizou suas pesquisas com rigor metodológico, buscando, quando necessário, a ajuda de especialistas, além de sempre procurar documentos que dessem suporte às suas palavras.
4. Nas buscas e levantamentos realizados por Erin como você percebe a diferença entre as atitudes de um cientista e as de um cidadão. Procure estabelecer a relação entre ciência e senso comum.
RESPOSTA: Ciência e Senso Comum se diferenciam de várias formas. A ciência presume que haja um método para que sejam realizadas as investigações, também é necessário que existam parâmetros com os quais os resultados possam ser comparados. No caso do Senso Comum é necessário somente que existam evidências de relações entre dois fenômenos para que seja estabelecida uma relação entre eles. Suas relações podem ser percebidas quando percebemos que ambos são fruto de uma busca do homem por mais conhecimento para entender o mundo. Enquanto o cientista busca entender “os processos” do mundo para melhor domina-lo, o homem comum busca respostas para suas duvidas de agora, para os seus problemas práticos.
Impulsionado pelas necessidades, o homem comum age sem formulações metódicas e teóricas. Por ser sensível e por ser dotado da capacidade de reagir, desenvolve interpretações e cria soluções. No lugar dos instrumentos científicos - que lhe são inacessíveis - o homem comum procura contar com seu “bom senso”. O homem comum, e não apenas a ciência, também acerta. (TRINDADE, 2001, p. internet)
Um dos fatos que mais os distancia, e que é responsável pelo fato de que cada vez mais o homem comum tende a ignorar o conhecimento cientifico é, segundo Trindade (Ibid.), a especialização:
A ciência desenvolveu - em todas as áreas - uma linguagem própria cuja compreensão passou a exigir níveis de formação escolar cada vez mais elevados. Como os sistemas escolares não garantiram o acesso ao conhecimento para toda a sociedade, grande parte dos indivíduos foram pouco a pouco marginalizados do saber científico que, por fim, passou a ser propriedade de alguns poucos grupos sociais, notadamente daqueles que dispõem de condições econômicas para adquiri-lo. (Ibid.)
Então, estes sujeitos que não tem meios de adquirir conhecimento cientifico,
Aos que não detêm o conhecimento científico, resta buscar resolver seus problemas cotidianos sem a ajuda das construções racionais e metódicas da ciência, sem os instrumentos que a ciência desenvolveu para que se atinja uma melhor compreensão do mundo. Dotados de informações e interpretações que adquirem com a experiência de vida, os “homens comuns” procuram dar respostas às questões e necessidades de seu mundo baseados num “conhecimento” cujo conjunto de formulações a ciência denomina “senso comum”. (Ibid.)
Fonte: TRINDADE, Antonio Alberto. Ciência e Senso Comum: uma reflexão ilustrada por comentários sobre o filme “O Carteiro e o Poeta”. Pró Ciência. São Paulo, 29 de julho de 2001. Disponível em:. Acesso em: 12 set. 2006.
5. Aponte situações em que os resultados obtidos por Erin foram tratados: a) como eles são e com sentimentos, julgamentos. Procure estabelecer a relação entre objetividade e subjetividade científica.
RESPOSTA: Erin se engajou muito para investigar o caso Hinkley, indo a fundo na história: visitas aos cidadãos, busca pelos documentos que comprovassem a contaminação na água pelo cromo hexavalente e consultas a especialistas. A obtenção de resultados sobre o caso envolvia além da sua vida profissional, a vida pessoal que incluía seus filhos, os quais mereciam mais sua dedicação e esforço para seus próprios sustentos. E isso esteve presente em todos os momentos do seu trabalho junto a advogados, cientistas e integrantes da empresa PG&E, que indicam que Erin teve subjetividade científica ao analisar e tentar solucionar o caso e também ao investigá-lo, ficando claro que a objetividade científica foi alcançada perante a justiça ao final da causa.
Um exemplo de seu envolvimento pessoal com o caso está nitidamente presente na fala:
“Não é pessoal?
É o meu trabalho! Meu suor!
Meu tempo longe dos meus filhos.
Se isso não é pessoal, o que é?”
Considerando todos os aspectos apresentados fica claro que a objetividade e a subjetividade científica caminham lado a lado, pois a subjetividade com que Erin recebe alguns resultados é o que a motiva e provoca ações com finalidades objetivas.
6. Você identificou algum personagem que pudesse representar o conceito de neutralidade do cientista, no sentido que Weber descreve no texto “A ciência como vocação”? Qual era este personagem e porquê você acha que ele representa este tipo de cientista?
RESPOSTA: Sim, a advogada Theresa. Ela representa este tipo de cientista ao solicitar uma neutralidade, de certa forma, extremista por parte da população afetada pela PG&E na descrição dos fatos sobre os prejuízos originários do contato com o Cromo-6:
“Se puderem evitar exageros
sentimentais, eu agradeço.[...]
Só quero fatos, datas, tempo.”
7. Destaque no filme duas personagens que podem ser identificadas com a postura do cientista adepto do método fenomenológico (interpretação dos fatos por meio de uma experiência pessoal, valoriza a subjetividade científica) e do método positivista (ouve as pessoas sem se envolver e preza a objetividade científica).
RESPOSTA: Com a postura fenomenológica pode-se citar Erin Brockovitch e com a postura positivista pode-se citar a advogada Theresa.
8. Você acredita que uma pessoa como Erin, sem formação específica seria capaz de estabelecer as relações que ela fez no filme? Fale sobre a diferença entre uma cultura científica e a educação científica e estabeleça uma relação como o texto de Snow.
RESPOSTA: Sim, pois para isso não é necessária uma formação específica, ou uma educação científica tão aprofundada; ao contrário, é necessária uma mínima educação científica através da qual possa-se adquirir uma cultura científica. O fato da personagem não possuir uma formação específica é superado no filme através de suas pesquisas e contatos com pesquisadores especializados/formados. E, além disso, conforme Snow, é também necessária uma cultura humanística para uma formação do “cidadão completo”, que Erin demonstra ter adquirido durante sua vida.
9. Em que situação o filme mostra que apenas a cultura científica não dá conta de resolver um problema científico e que neste caso é preciso recorrer ao especialista (cientista).
RESPOSTA: No momento em que Erin se depara com o caso, ela necessita ter claramente quais são os tipos de cromos existentes, pois alguns são benignos e outros são malignos. Só que para isso, teve que recorrer a um especialista que lhe explicasse que certos tipos de cromo não fazem mal à saúde enquanto outros sim, como o cromo hexavalente presente na água dos cidadãos de Hinkley. E também quando ela precisa da análise de amostras da água local para verificar sua contaminação. Enfim, sempre que é preciso o conhecimento de técnicas e métodos muito específicos de um determinado ramo da ciência.
10. Ao final do filme, que relações podem ser estabelecidas entre a questão da educação científica, no sentido expresso por Snow e o exercício da cidadania?
Um dos fatos que mais os distancia, e que é responsável pelo fato de que cada vez mais o homem comum tende a ignorar o conhecimento cientifico é, segundo Trindade (Ibid.), a especialização:
A ciência desenvolveu - em todas as áreas - uma linguagem própria cuja compreensão passou a exigir níveis de formação escolar cada vez mais elevados. Como os sistemas escolares não garantiram o acesso ao conhecimento para toda a sociedade, grande parte dos indivíduos foram pouco a pouco marginalizados do saber científico que, por fim, passou a ser propriedade de alguns poucos grupos sociais, notadamente daqueles que dispõem de condições econômicas para adquiri-lo. (Ibid.)
Então, estes sujeitos que não tem meios de adquirir conhecimento cientifico,
Aos que não detêm o conhecimento científico, resta buscar resolver seus problemas cotidianos sem a ajuda das construções racionais e metódicas da ciência, sem os instrumentos que a ciência desenvolveu para que se atinja uma melhor compreensão do mundo. Dotados de informações e interpretações que adquirem com a experiência de vida, os “homens comuns” procuram dar respostas às questões e necessidades de seu mundo baseados num “conhecimento” cujo conjunto de formulações a ciência denomina “senso comum”. (Ibid.)
Fonte: TRINDADE, Antonio Alberto. Ciência e Senso Comum: uma reflexão ilustrada por comentários sobre o filme “O Carteiro e o Poeta”. Pró Ciência. São Paulo, 29 de julho de 2001. Disponível em:
5. Aponte situações em que os resultados obtidos por Erin foram tratados: a) como eles são e com sentimentos, julgamentos. Procure estabelecer a relação entre objetividade e subjetividade científica.
RESPOSTA: Erin se engajou muito para investigar o caso Hinkley, indo a fundo na história: visitas aos cidadãos, busca pelos documentos que comprovassem a contaminação na água pelo cromo hexavalente e consultas a especialistas. A obtenção de resultados sobre o caso envolvia além da sua vida profissional, a vida pessoal que incluía seus filhos, os quais mereciam mais sua dedicação e esforço para seus próprios sustentos. E isso esteve presente em todos os momentos do seu trabalho junto a advogados, cientistas e integrantes da empresa PG&E, que indicam que Erin teve subjetividade científica ao analisar e tentar solucionar o caso e também ao investigá-lo, ficando claro que a objetividade científica foi alcançada perante a justiça ao final da causa.
Um exemplo de seu envolvimento pessoal com o caso está nitidamente presente na fala:
“Não é pessoal?
É o meu trabalho! Meu suor!
Meu tempo longe dos meus filhos.
Se isso não é pessoal, o que é?”
Considerando todos os aspectos apresentados fica claro que a objetividade e a subjetividade científica caminham lado a lado, pois a subjetividade com que Erin recebe alguns resultados é o que a motiva e provoca ações com finalidades objetivas.
6. Você identificou algum personagem que pudesse representar o conceito de neutralidade do cientista, no sentido que Weber descreve no texto “A ciência como vocação”? Qual era este personagem e porquê você acha que ele representa este tipo de cientista?
RESPOSTA: Sim, a advogada Theresa. Ela representa este tipo de cientista ao solicitar uma neutralidade, de certa forma, extremista por parte da população afetada pela PG&E na descrição dos fatos sobre os prejuízos originários do contato com o Cromo-6:
“Se puderem evitar exageros
sentimentais, eu agradeço.[...]
Só quero fatos, datas, tempo.”
7. Destaque no filme duas personagens que podem ser identificadas com a postura do cientista adepto do método fenomenológico (interpretação dos fatos por meio de uma experiência pessoal, valoriza a subjetividade científica) e do método positivista (ouve as pessoas sem se envolver e preza a objetividade científica).
RESPOSTA: Com a postura fenomenológica pode-se citar Erin Brockovitch e com a postura positivista pode-se citar a advogada Theresa.
8. Você acredita que uma pessoa como Erin, sem formação específica seria capaz de estabelecer as relações que ela fez no filme? Fale sobre a diferença entre uma cultura científica e a educação científica e estabeleça uma relação como o texto de Snow.
RESPOSTA: Sim, pois para isso não é necessária uma formação específica, ou uma educação científica tão aprofundada; ao contrário, é necessária uma mínima educação científica através da qual possa-se adquirir uma cultura científica. O fato da personagem não possuir uma formação específica é superado no filme através de suas pesquisas e contatos com pesquisadores especializados/formados. E, além disso, conforme Snow, é também necessária uma cultura humanística para uma formação do “cidadão completo”, que Erin demonstra ter adquirido durante sua vida.
9. Em que situação o filme mostra que apenas a cultura científica não dá conta de resolver um problema científico e que neste caso é preciso recorrer ao especialista (cientista).
RESPOSTA: No momento em que Erin se depara com o caso, ela necessita ter claramente quais são os tipos de cromos existentes, pois alguns são benignos e outros são malignos. Só que para isso, teve que recorrer a um especialista que lhe explicasse que certos tipos de cromo não fazem mal à saúde enquanto outros sim, como o cromo hexavalente presente na água dos cidadãos de Hinkley. E também quando ela precisa da análise de amostras da água local para verificar sua contaminação. Enfim, sempre que é preciso o conhecimento de técnicas e métodos muito específicos de um determinado ramo da ciência.
10. Ao final do filme, que relações podem ser estabelecidas entre a questão da educação científica, no sentido expresso por Snow e o exercício da cidadania?
RESPOSTA: A educação científica mostrou-se totalmente necessária no filme para que fosse possível o exercício da cidadania, ou seja, era preciso que Erin fosse provida de um certo nível de educação científica para que ela pudesse ajudar no exercício da cidadania, fazendo com que a empresa PG&E fosse punida pelos danos causados à sociedade local. Foi necessário muito otimismo por parte de Erin, uma das características marcantes no pensamento científico, segundo Snow.
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