Percepção pública da nanotecnologia
Agência FAPESP - Vantagens superam os riscos? Para consumidores norte-americanos a resposta é sim quando o assunto é nanotecnologia. É o que mostra a maior pesquisa de percepção pública feita no país sobre o setor.
De acordo com o estudo, o público tende a olhar mais os benefícios e considera a nanotecnologia menos perigosa do que outras tecnologias, como conservantes utilizados na indústria alimentícia, herbicidas ou desinfetantes.
O levantamento, com 5,5 mil pessoas, foi feito por pesquisadores da Universidade Rice, nos Estados Unidos, e da London Business School e do University College London (UCL), na Inglaterra. Os resultados estão na edição de dezembro da revista Nature Nanotechnology.
“Segundo estimativas, produtos contendo nanotecnologia respondem por vendas superiores a US$ 30 bilhões anuais em todo o mundo. Mas há uma preocupação de que os riscos da tecnologia – sejam reais ou imaginários – possam diminuir o apetite dos consumidores pelos produtos”, disse o líder da pesquisa, Steven Currall, da UCL.
Para os autores do estudo, medir opiniões do público em relação à nanotecnologia pode ajudar no desenvolvimento do setor. Um dos questionários teve o objetivo de verificar a propensão de uso de quatro produtos nanotecnológicos específicos: um remédio, um hidratante, pneus de automóvel e gás para geladeira.
“Ficou claro que as pessoas pensam além dos riscos. Identificamos que, quanto maiores os benefícios potenciais, mais riscos os consumidores estão dispostos a tolerar”, disse Currall.
Para outro autor do estudo, Neal Lane, um dos criadores da Iniciativa Nacional de Nanotecnologia do governo norte-americano, à medida que novas pesquisas sobre riscos ao ambiente e à saúde humana forem feitas e mais produtos nanotecnológicos chegarem ao mercado, o público terá mais fundamentos para se posicionar diante da novidade tecnológica.
“Transmitir as mais recentes informações, tanto sobre riscos quanto a respeito de benefícios, de forma transparente, é fundamental para ajudar a minimizar as chances de deparar com discussões polarizadas baseadas apenas em rumores e suposições”, disse Lane.
O artigo What drives public acceptance of nanotechnology?, de Steven Currall, pode ser lido por assinantes da Nature Nanotechnology em www.nature.com/naturenanotechnology.
Fonte: Agência FAPESP, 21/12/2006.
De acordo com o estudo, o público tende a olhar mais os benefícios e considera a nanotecnologia menos perigosa do que outras tecnologias, como conservantes utilizados na indústria alimentícia, herbicidas ou desinfetantes.
O levantamento, com 5,5 mil pessoas, foi feito por pesquisadores da Universidade Rice, nos Estados Unidos, e da London Business School e do University College London (UCL), na Inglaterra. Os resultados estão na edição de dezembro da revista Nature Nanotechnology.
“Segundo estimativas, produtos contendo nanotecnologia respondem por vendas superiores a US$ 30 bilhões anuais em todo o mundo. Mas há uma preocupação de que os riscos da tecnologia – sejam reais ou imaginários – possam diminuir o apetite dos consumidores pelos produtos”, disse o líder da pesquisa, Steven Currall, da UCL.
Para os autores do estudo, medir opiniões do público em relação à nanotecnologia pode ajudar no desenvolvimento do setor. Um dos questionários teve o objetivo de verificar a propensão de uso de quatro produtos nanotecnológicos específicos: um remédio, um hidratante, pneus de automóvel e gás para geladeira.
“Ficou claro que as pessoas pensam além dos riscos. Identificamos que, quanto maiores os benefícios potenciais, mais riscos os consumidores estão dispostos a tolerar”, disse Currall.
Para outro autor do estudo, Neal Lane, um dos criadores da Iniciativa Nacional de Nanotecnologia do governo norte-americano, à medida que novas pesquisas sobre riscos ao ambiente e à saúde humana forem feitas e mais produtos nanotecnológicos chegarem ao mercado, o público terá mais fundamentos para se posicionar diante da novidade tecnológica.
“Transmitir as mais recentes informações, tanto sobre riscos quanto a respeito de benefícios, de forma transparente, é fundamental para ajudar a minimizar as chances de deparar com discussões polarizadas baseadas apenas em rumores e suposições”, disse Lane.
O artigo What drives public acceptance of nanotechnology?, de Steven Currall, pode ser lido por assinantes da Nature Nanotechnology em www.nature.com/naturenanotechnology.
Fonte: Agência FAPESP, 21/12/2006.
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