Hospital da Unesp cria grupo de bioética
Núcleo formado por médicos e advogados vai avaliar e emitir pareceres sobre casos complexos de saúde
DA REPORTAGEM LOCAL
A Faculdade de Medicina de Botucatu, ligada à Universidade Estadual Paulista (Unesp), instituiu o Núcleo de Bioética em Situação Clínica, grupo que será responsável por abordar questões éticas em procedimentos clínicos no hospital da faculdade. Até então, o hospital tinha apenas o Núcleo de Bioética em Pesquisas.
Segundo o professor William Saad Hossne, coordenador do núcleo, a necessidade de criar um grupo para auxiliar na resolução de questões complexas de saúde existia há algum tempo no hospital. "A presença da bioética nas atividades e questões de saúde é cada vez mais freqüente e isso não é uma questão que afeta somente os médicos. É de extrema importância a relação com outras áreas", disse Hossne.
O núcleo é formado por médicos, enfermeiros, advogados, filósofos, assistentes sociais e representantes dos usuários dos serviços de saúde.
Eles vão avaliar individualmente os casos e emitir pareceres sobre situações clínicas em que haja alguma dúvida dos médicos e dos familiares em relação a conduta ética.
Uma das possíveis atuações será decidir como proceder com um paciente internado em estado terminal: se a família quiser, os médicos podem/devem ou não desligar os aparelhos do paciente? "As questões éticas envolvem toda a sociedade e não podem ser vistas exclusivamente sob o ângulo de um único profissional", disse.
O Hospital das Clínicas de São Paulo (HC), ligado à Universidade de São Paulo (USP), já possui um núcleo com atuação semelhante e serviu de exemplo para a instalação da comissão em Botucatu.
Fonte: Folha de S. Paulo (para assinantes), 10/11/2008,
DA REPORTAGEM LOCAL
A Faculdade de Medicina de Botucatu, ligada à Universidade Estadual Paulista (Unesp), instituiu o Núcleo de Bioética em Situação Clínica, grupo que será responsável por abordar questões éticas em procedimentos clínicos no hospital da faculdade. Até então, o hospital tinha apenas o Núcleo de Bioética em Pesquisas.
Segundo o professor William Saad Hossne, coordenador do núcleo, a necessidade de criar um grupo para auxiliar na resolução de questões complexas de saúde existia há algum tempo no hospital. "A presença da bioética nas atividades e questões de saúde é cada vez mais freqüente e isso não é uma questão que afeta somente os médicos. É de extrema importância a relação com outras áreas", disse Hossne.
O núcleo é formado por médicos, enfermeiros, advogados, filósofos, assistentes sociais e representantes dos usuários dos serviços de saúde.
Eles vão avaliar individualmente os casos e emitir pareceres sobre situações clínicas em que haja alguma dúvida dos médicos e dos familiares em relação a conduta ética.
Uma das possíveis atuações será decidir como proceder com um paciente internado em estado terminal: se a família quiser, os médicos podem/devem ou não desligar os aparelhos do paciente? "As questões éticas envolvem toda a sociedade e não podem ser vistas exclusivamente sob o ângulo de um único profissional", disse.
O Hospital das Clínicas de São Paulo (HC), ligado à Universidade de São Paulo (USP), já possui um núcleo com atuação semelhante e serviu de exemplo para a instalação da comissão em Botucatu.
Fonte: Folha de S. Paulo (para assinantes), 10/11/2008,
Marcadores: Ética na pesquisa
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